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Prefeitura cota preço para limpar pichação no Palácio Rio Branco
Área depende de aval do Condephaat para qualquer intervenção
A Secretaria da Infraestrutura de Ribeirão Preto começou ontem a cotar preços para contratar um responsável para limpar as pichações feitas no acampamento do Movimento Passe Livre em frente ao Palácio Rio Branco, sede da prefeitura.
Durante o acampamento, que durou 12 dias, foram pichadas as paredes externas do prédio e o obelisco e o busto do Barão do Rio Branco, na praça em frente à sede da administração municipal.
O prédio está em área preservada e, para intervenções, depende de autorização do Condephaat, órgão estadual de proteção ao patrimônio.
A cotação passou a ser feita após análise de membro do Conppac (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural), o arquiteto Claudio Henrique Bauso, anteontem.
Os preços vão nortear a contratação, por edital, do profissional que fará a limpeza da área.
Segundo Bauso, a pichação nas paredes do palácio é facilmente removível e pode ser coberta com tinta látex na cor flamengo, que seria a cor original do imóvel.
Já a limpeza do busto do Barão do Rio Branco e do obelisco demanda tratamento especializado, na opinião do arquiteto. "O profissional precisa conhecer o comportamento dos materiais."
A remoção das tintas do granito que dá suporte à estátua necessita, segundo Bauso, apenas de aguarrás (produto químico) e sabão.
Já o bronze do busto demanda limpeza com removedor de tinta e polimento que devolverá o aspecto característico do metal.
Nem prefeitura nem membros do Conppac souberam calcular o custo da limpeza.
O vice-prefeito, Marinho Sampaio (PMDB), informou que pretende acelerar a busca por verbas federais para obras de restauração do Palácio Rio Branco.