Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Prefeitura 'esquece' postes da área central

Fios e lâmpadas furtados não foram repostos e parte da iluminação está inativa entre rodoviária e a Vila Virgínia

Moradores dizem ver furtos à luz do dia; prefeitura afirma que Guarda Civil faz rondas e que verificará o local

LUIS FERNANDO WILTEMBURG COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de Ribeirão Preto "esqueceu" dos postes de iluminação subterrânea implantados nas obras antienchente, entre a rodoviária e a rua Primo Tronco. No trecho, postes estão desativados em razão do furto de fiação e lâmpadas, que não foram repostos pelo município.

O trecho verificado compreende duas quadras onde a obra não foi concluída, na avenida Álvaro de Lima e nos arredores da rua Antonio Salomone, na Vila Virgínia.

A conclusão com a execução de asfalto, guias, sarjetas e calçada depende da desapropriação de parte dos terrenos de quatro casas. Os moradores, porém, dizem que a prefeitura deixou as negociações de lado.

Iniciadas no último ano do governo Welson Gasparini (PSDB), as obras antienchente, executadas em quatro fases, foram a principal vitrine da campanha de reeleição de Dárcy Vera (PSDB).

Os postes com fiação subterrânea fazem parte do projeto arquitetônico, mas estão inativos num trajeto de cerca de 1,6 km. Ainda assim, postes tradicionais iluminam parte do trajeto, incluindo a casa da aposentada Josina Silva Cruz, na Álvaro de Lima. A casa fica justamente no trecho onde a obra não foi concluída.

Ela afirmou, porém, que a iluminação não é suficiente. "Há alguns dias, um homem levantou o tapete de grama e levou os fios às 14h."

Segundo ela, durante a noite, a iluminação que resta acaba atraindo traficantes de drogas e assaltantes. Ela disse esperar que isso acabe com a conclusão da obra.

A indefinição da prefeitura sobre a desapropriação, conta Josina, a impede de fazer investimentos no imóvel. Para construir rua e calçada, disse, a obra vai avançar três metros em seu terreno.

A indefinição também preocupa a dona de casa Fátima Villas Boas. As obras, afirma, vão consumir dois cômodos e meio da casa dela. "Aceito o que a prefeitura oferecer. Só não quero sair daqui porque meu filho tem problema de saúde e fica fácil socorrê-lo quando preciso por ser perto do pronto-socorro."

OUTRO LADO

A Leão Engenharia, empresa responsável pela obra, informou que cumpriu todas as metas estabelecidas e que aguarda posicionamento da prefeitura para concluir aquele trecho.

Já a prefeitura afirmou, em nota, que as obras estão 90% prontas e o processo técnico para desapropriação está sendo finalizado.

Sobre os postes inoperantes, informou que a Secretaria da Infraestrutura irá ao local para verificar a situação de balaústres e fios e então tomar as devidas providências. Porém, não deu prazos.

Disse ainda que a Guarda Civil Municipal faz rondas no local e que já flagrou três pessoas tentando furtar cabos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página