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Câmara de Ribeirão instala CPI do transporte
Composta por 9 membros, comissão terá 5 vereadores da base de Dárcy
Apuração vai mirar taxa de gerenciamento do transporte e a falta de investimentos em ônibus e terminais
A Câmara de Ribeirão Preto instalou em sessão na noite de ontem a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o suposto descumprimento do contrato de concessão do transporte público entre a prefeitura e o consórcio de empresas de ônibus Pró-Urbano.
A base da prefeita Dárcy Vera (PSD) terá cinco dos nove membros da comissão.
A composição do colegiado segue a proporção das bancadas, mas um acordo que ampliou o número de membros da comissão de cinco para nove permitiu que vereadores da oposição e independentes tenham quatro representantes, em vez de apenas um, na CPI.
O requerimento para a criação da comissão foi apresentado na quinta da semana passada, com as assinaturas de nove parlamentares. Era necessário o apoio de apenas oito para criar a comissão.
O regimento interno da Câmara manda que a leitura do requerimento, ato que instala oficialmente a comissão, seja feita na sessão subsequente do Legislativo, o que deveria ter acontecido na terça.
Mas vereadores da base da prefeita conseguiram, após votação em plenário, adiar a leitura, feita ontem. Até o fechamento desta edição, os vereadores não haviam definido quem seria o presidente e o relator da CPI.
Segundo o vereador Ricardo Silva (PDT), autor do requerimento que criou a CPI, estarão no foco das investigações as denúncias de que o consórcio não tem pago a taxa de gerenciamento da Transerp e deixou de fazer investimentos no sistema --como a construção de terminais e a renovação da frota.
Além da CPI, a segunda do governo Dárcy, a Câmara bateu recorde de CEEs (Comissões Especiais de Estudos) criadas. Foram 13 neste ano, ante as três de 2012.