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Ribeirão

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Grupo de sem-teto já mira outras áreas para invasão

Trinta e nove famílias invadiram espaço à beira de rodovia, no Jardim Progresso

DE RIBEIRÃO PRETO

As 39 famílias que invadiram uma área na semana passada no Jardim Progresso, zona oeste de Ribeirão Preto, fizeram uma divisão de espaço no local e já miram outros três possíveis terrenos para invasões futuras.

Isso irá ocorrer, segundo o grupo, caso eles sejam retirados do Jardim Progresso. Há divergências sobre quem é o dono da área. As famílias começaram a erguer construções no local. Ontem de manhã, algumas delas usaram madeiras, enquanto outras construíram barracos com telhas. Um era de alvenaria.

Juliana Lazara Pires, 24, já passou quatro noites no barraco improvisado pelo marido. A reclamação da dona de casa é a mesma dos outros 38 invasores. "Essa é uma área descuidada. Como não temos um pedacinho de terra e pagamos aluguel, vimos uma possibilidade aqui", disse.

Juliana cuida da filha de dois anos que, segundo ela, ainda não conseguiu ser matriculada em uma escola da cidade por falta de vagas.

Seu marido, que é pintor, ganha R$ 1.000 por mês. O aluguel é de R$ 400. "Sobra muito pouco para comer e pagar as contas."

A Vianorte --concessionária responsável por administrar o trecho da rodovia Antonio Duarte Nogueira-- informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que cabe à Polícia Militar definir uma estratégia para a retirada dos moradores do local.

Já o capitão Rodrigo Fernandes Cabral, da Polícia Militar, disse que a área é de uma construtora e cabe ao dono solicitar uma reintegração de posse à Justiça.

A Prefeitura de Ribeirão Preto informou que não tem autonomia para fazer a remoção ou transferência dos invasores porque o terreno não é de sua propriedade.


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