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Ribeirão

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Com cenário desfavorável, começa hoje a Fenasucro

Feira do setor sucroenergético de Sertãozinho vai até a próxima sexta-feira

Organizadores do evento, que terá sua 21ª edição, estão otimistas com expectativa de fatura R$ 2,2 bilhões

DE RIBEIRÃO PRETO

A 21ª edição da Fenasucro (Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética) começa hoje em Sertãozinho diante de um cenário pouco favorável para o setor sucroenergético nacional.

Sem uma política de preços e pouco espaço na matriz energética brasileira, o setor vive a expectativa de mudanças que possam aumentar o faturamento das usinas e permitir novos investimentos.

Mesmo assim, a organização da feira está otimista e estima que os negócios gerados a partir dela possam somar até R$ 2,2 bilhões. No ano passado, foram cerca de R$ 2 bilhões negociados em compra de serviços, máquinas e equipamentos para o setor.

"Nós trabalhamos com a expectativa de que os negócios possam ser gerados a partir da feira e em dezembro as usinas param para fazer manutenção, melhorar suas máquinas e equipamentos", disse o diretor da Fenasucro, Fernando Barbosa.

"O Brasil está perdendo a oportunidade de consumir mais etanol e importar menos gasolina. Ao importar gasolina, o país deixa de gerar emprego e renda, ao contrário do etanol", disse o consultor Plinio Nastari, presidente da consultoria Datagro.

Ele afirmou que o governo precisa criar mecanismos claros e objetivos para o setor "para a sobrevivência da Petrobras e das usinas". "Não podemos mais gastar com a importação de gasolina em detrimento do etanol", disse.

Segundo Barbosa, 550 expositores participarão da feira. O número é pouco superior ao do evento do ano passado (520). O aumento está ligado à participação de expositores do setor logístico que atuam na produção de açúcar e etanol.

"Os expositores ganharam um espaço exclusivo nesta edição. São empresas de transporte, como fabricantes de caminhões, e outras ligadas à logística, como terminais portuários", disse o diretor da Fenasucro.

A expectativa é receber cerca de 35 mil visitantes até sexta-feira, quando termina a feira. Hoje estão previstas conferências e debates sobre o setor sucroenergético. Um dos palestrantes é o consultor Plinio Nastari, que vai falar sobre o etanol no Brasil.


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