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Especialistas apontam falhas em pesquisa do Pró-Urbano
DE RIBEIRÃO PRETOO professor Cláudio de Souza Miranda, do departamento de contabilidade da USP Ribeirão Preto, afirma que o período analisado pelo Pró-Urbano é curto para determinar se há desequilíbrio financeiro na concessão, que tem vigência de 20 anos.
Miranda, que analisou o estudo a pedido da Folha, aponta que os meses usados possuíram uma demanda menor de passageiros, o que contribui para uma média baixa no período. "Uma análise concreta precisaria de, no mínimo, um ano de ciclo", afirma.
O professor da USP André Lucirton Costa, que também analisou o estudo, diz que de outubro a dezembro o sistema de transporte cobria uma área menor da cidade em quilômetros percorridos, o que pode ter puxado para baixo a média de passageiros.
