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Ribeirão

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Casal sabe o que aconteceu, diz pai de Joaquim

DE RIBEIRÃO PRETO

Dizendo-se inconformado com a negativa do pedido de prisão temporária da mãe e do padrasto de seu filho, o promotor de eventos Arthur Paes disse que o casal sabe o que ocorreu com Joaquim Ponte Marques, 3.

"Eles são adultos e estavam com o meu filho dentro da casa deles. Só eles sabem o que aconteceu. Joaquim tem medo de escuro, não sai sozinho", afirmou.

Paes, que mora em São Paulo e está em Ribeirão desde terça-feira, disse que ficou surpreso ao saber que Guilherme Raymo Longo, 28, voltou a usar drogas.

"Me disseram que ele estava curado. Se eu soubesse que estava usando, teria vindo buscar meu filho antes", afirmou.

Paes disse que chegou a pedir para Natália que o filho fosse morar com ele há cerca de dois meses, quando Longo teria se envolvido em um acidente de trânsito.

"Achei melhor afastar meu filho desse convívio, mas sempre me diziam que ele era bem tratado. E ela [Natália] sempre foi uma boa mãe", afirmou.

O pai visitava Joaquim a cada 15 dias, mas conversava diariamente com o filho por telefone.

Ontem, Paes e um grupo de amigos voltaram a distribuir panfletos com uma foto do menino. Cartazes pedindo justiça foram espalhados em frente à delegacia, no centro da cidade.

"Tenho recebido muito apoio da população de Ribeirão e do Brasil inteiro."

Pessoas que o encontram na rua têm manifestado solidariedade, como o animador de festas Francisco Assis da Costa, 53, que o auxiliou na distribuição dos panfletos ontem.

Uma mulher chegou a oferecer sua casa para que ele se hospedasse --está em um hotel desde terça.

"Eu vim para encontrar [Joaquim] e só saio de Ribeirão Preto quando achar meu filho", afirmou.


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