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Construção civil volta a crescer e já supera 2012

Nos 11 meses deste ano, prefeitura autorizou construção de 2,3 mi de m²

Na comparação com todo o ano passado, alta é de 12%; preços estão acomodados, mas podem voltar a subir

VENCESLAU BORLINA FILHO DE RIBEIRÃO PRETO

O setor da construção civil em Ribeirão Preto voltou a crescer neste ano após a queda registrada em 2012. O aumento, porém, não foi suficiente para alcançar os resultados obtidos até 2011.

Fontes do setor afirmam que o movimento de recuperação é favorecido pelo ciclo da construção e pela redução dos juros de financiamentos para compra de imóveis com preços acima de R$ 500 mil.

Para 2014, a tendência é de que esse crescimento continue e siga por até dois anos, quando deve ocorrer mais um movimento de acomodação, como o de 2012. Os preços, por sua vez, devem subir.

Segundo dados da prefeitura, de janeiro a novembro deste ano foram autorizados 2,3 milhões de metros quadrados de construção. O número é 12% maior do que o registrado o ano passado.

São imóveis residenciais e comerciais de todos os tipos --verticais e horizontais. De acordo com a prefeitura, foram 70 mil processos no ano.

"O movimento cíclico foi caracterizado pelo boom até 2010. Em 2012, o setor registrou uma acomodação, que agora começa a se alterar novamente", disse João Marcelo de Andrade Barros, diretor administrativo e financeiro da construtora Habiarte.

Segundo ele, em 2013 a empresa conseguiu vender os lançamentos e os estoques de 2012. "Lançamos cem unidades e vendemos 300 ao longo de 2013. Notamos uma recuperação no setor", disse.

Para Barros, a demanda "robusta" da região impulsiona as vendas, mas ainda não o suficiente para vender em um final de semana os imóveis de um único lançamento, como em anos anteriores.

"Esperamos 2014 com otimismo, com a aceleração dos investimentos pelo poder público, com uma economia sem sobressaltos e acomodação dos juros", afirma o diretor. "Será melhor que 2013.

A Habiarte tem como meta para o próximo ano lançar três empreendimentos com valor total de vendas estimado em R$ 300 milhões. Serão quase 500 unidades. Só um dos empreendimentos terá 230 unidades, com lançamento no primeiro semestre.

De acordo com levantamento da imobiliária Fortes Guimarães, 2013 deve fechar o ano com vendas de imóveis superiores a R$ 1,5 bilhão. Na empresa, as vendas cresceram 20% neste ano, segundo o diretor comercial João Paulo Fortes Guimarães.

"É esperado que em dois, três anos, o mercado volte a se acomodar porque o construtor tem 18 meses, no mínimo, para entregar ao comprador", diz Adair Porfirio, da imobiliária Piramid Imóveis.


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