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Ribeirão

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Greve suspende atendimento na saúde

Técnicos pedem início imediato da carga de 30 horas semanais, mas Prefeitura de Ribeirão não tem alternativa

Consultas tiveram que ser canceladas, exames foram desmarcados e pacientes ficaram na fila para pegar remédio

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

O primeiro dia de greve dos técnicos da rede municipal de saúde deixou pacientes sem atendimento ontem em Ribeirão. Consultas foram desmarcadas, a distribuição de medicamentos foi prejudicada e exames deixaram de ser feitos. A greve deve continuar hoje.

Os profissionais da categoria --técnicos de enfermagem, de farmácia e de odontologia, além de auxiliares-- reivindicam o início imediato da nova carga horária de 30 horas semanais proposto pela prefeita Dárcy Vera (PSD), não cumprido.

O secretário da Saúde, Stenio Miranda, afirmou que não descarta a possibilidade de contratar funcionários emergenciais para suprir o deficit de profissionais.

Já o secretário da Casa Civil, Layr Luchesi, disse que não há como prever quando o orçamento do município dará conta de atender a reivindicação da categoria (leia texto nesta página).

A redução da carga horária já foi motivo de polêmica. No ano passado, a prefeitura tentou derrubar a lei que garante a redução, mas a Câmara não votou o projeto. Em seguida, foi feito um acordo com a categoria, não cumprido com a prefeitura.

SEM ATENDIMENTO

Na unidade básica de saúde Rubens Nicoletti Filho, no bairro José Sampaio, zona norte, 15 dos 17 funcionários da categoria de técnicos aderiram à greve. As consultas foram desmarcadas e apenas o atendimento de urgência e emergência foram mantidos.

A desempregada Andressa Farinelli, 18, teve a consulta médica remarcada para o dia 25 de fevereiro porque ontem não conseguiu atendimento. Ela chegou na unidade e teve que voltar para a casa.

Na unidade de saúde distrital do Quintino Facci 2, o aposentado Carlos Roberto Rufino, 60, enfrentou uma fila de 1h30 para conseguir remédio. Ele é hipertenso e precisa de medicação constante. Uma vez por mês ele vai ao local e diz que a espera para pegar remédio é 15 minutos.

Na entrada da unidade de saúde Presidente Dutra, havia um aviso dizendo que as coletas de sangue foram canceladas por causa da greve. Na unidade Vila Recreio, nove dos 13 funcionários aderiram ao movimento.

Na Vila Tibério, a gerente da unidade, Elisabete de Sato Narciso, afirmou que todos os funcionários da categoria aderiram à greve.

O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto afirmou que a adesão à greve foi total, respeitando o mínimo de atendimento de 30%.


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