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Altinópolis inicia racionamento de água

Outros municípios da região de Ribeirão Preto estudam adotar a medida para manter o nível dos reservatórios

Falta de chuva afeta fontes e reservatórios das cidades, que estão 'controlando' o fornecimento de água

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

A seca em pleno verão e o consequente baixo nível dos reservatórios fez a Prefeitura de Altinópolis determinar o racionamento no abastecimento de água.

É a terceira cidade da região a adotar a medida neste ano, marcado até aqui por pouca chuva. Ribeirão Preto, por exemplo, não chegou a 90 milímetros de chuva em janeiro, ante uma média histórica de 308 mm, segundo a Defesa Civil.

Embora seja comum Altinópolis racionar água todos os anos, a medida nunca foi registrada nesta época do ano, segundo o engenheiro ambiental da prefeitura, Arão Peruzzi. "Costumamos racionar no inverno, mas é a primeira vez que isso ocorre em janeiro e fevereiro."

De acordo com Peruzzi, entre os dias 19 e 25 de janeiro o abastecimento foi cortado das 11h às 15h. Na semana passada, a medida foi tomada em dois dias.

"Quando o nível do reservatório está abaixo de 25%, cortamos para economizar", afirmou. O consumo médio na cidade é de 250 litros por habitante por dia.

A cidade conta com três tipos de fontes de abastecimento. Entre eles, um afloramento do aquífero Guarani que abastece 60% da cidade. Há também dois drenos que fazem a captação a partir de córregos --que estão prejudicados por causa da seca.

"Precisamos controlar a capacidade do reservatório. Se esvaziar totalmente, o reabastecimento leva cerca de um dia e meio para voltar ao normal. Por isso, adotamos a medida", disse Peruzzi.

Em Santa Rita do Passa Quatro, a prefeitura deve decidir se irá adotar o racionamento na segunda-feira. O município tem problema de abastecimento crônico em outros períodos do ano.

O único reservatório do município, abastecido por uma nascente, está com 20% da sua capacidade, de acordo com a prefeitura.

Já anunciaram a adoção do racionamento nos próximos dias, caso não volte a chover, os municípios de São Carlos e Descalvado. Nos dois locais, o forte calor aumentou o consumo em até 33%.

Já em Ribeirão Preto, a administração enfrenta uma crise no abastecimento desde o dia 16 de janeiro, mas provocada por seguidas falhas nas bombas dos poços artesianos. Ontem, segundo a prefeitura, nenhum poço registrou problema.

A falta de água atinge, ainda, outras regiões do Estado, como o entorno de Campinas e São José do Rio Preto.


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