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Ribeirão

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Retração está longe, diz diretor de shopping

Waldir Chao, CEO do grupo Sonae Sierra, defende que mercado ainda deve crescer

DE RIBEIRÃO PRETO

O diretor de operações da Sonae Sierra Brasil, Waldir Chao, que administra 12 shoppings centers -entre eles o Franca Shopping- afastou a possibilidade de uma crise financeira no país.

Em entrevista à Folha, ele afirmou que o país passa apenas por um crescimento menor em relação aos últimos anos, mas longe de ser um cenário de retração.

"Não estou vendo uma crise. Estou vendo um crescimento menor das vendas. Nenhum indicador demonstra queda, aponta que existe, sim, um crescimento mais modesto", afirmou.

Em março, o Franca Shopping, uma das unidades da Sonae, anunciou um projeto de expansão do empreendimento, que vai ganhar mais 69 lojas. O investimento previsto é de R$ 96,7 milhões.

O grupo possui dez shoppings (em Campinas, Manaus, Goiânia, Londrina, Uberlândia, Franca e quatro em São Paulo), além de administrar dois, um em Santa Bárbara d'Oeste e outro na capital paulista.

Para Chaou, o mercado de shoppings ainda deve crescer.

"Ainda há muita penetração a ser feita pelo mercado [de shoppings] no Brasil. Basta comparar com EUA e Europa [que possuem cultura mais voltada a shoppings centers]. Há oportunidades imensas para construção de novos empreendimentos, oferecendo um varejo de qualidade para o consumidor."

Chao disse que existem muitas ofertas para serem feitas em municípios de 300 mil a 500 mil habitantes.

"Estamos sempre avaliando oportunidades em cidades que têm essa média de habitantes, mas analisando ao mesmo tempo a renda [que precisa ter patamar mais elevado que a média do país]."

O gestor do grupo afirmou também que uma política econômica voltada para o consumo, incentivada por meio de desonerações tributárias, não é preocupante para o varejo brasileiro.

Na opinião dele, isso não deve inibir as vendas.

"Essas medidas [desonerações de impostos para determinados produtos] têm um efeito imediato no curto prazo. Há muito consumo no início, mas quando acaba o incentivo [fiscal], quem não comprou vai acabar adquirindo uma hora ou outra, porque não vai poder ficar sem essas mercadorias."

Sobre os "rolezinhos"-encontros marcados por meio das redes sociais e que reúne jovens em shoppings-, o diretor afirmou que se trata de uma "mudança social".

"O problema é quando pessoas se reúnem para fazer bagunça, confusão", afirmou. "Há pessoas que frequentam o shopping normalmente".


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