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Ribeirão

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Especialista alerta para rigor do investimento

DE RIBEIRÃO PRETO

A crise do setor calçadista proporcionou o surgimento das confecções em Franca, mas a criação de um polo de moda e roupas depende de uma identidade para o setor, segundo o pesquisador Agnaldo Barbosa.

Barbosa é coordenador do curso de mestrado em políticas públicas da Unesp (Universidade Estadual Paulista) na cidade.

Ele afirmou que o surgimento das confecções ocorreu de forma "natural" em Franca, por conta da mão de obra operária e com conhecimento de costura.

No entanto, o pesquisador disse que para a cidade se destacar no cenário estadual, ou mesmo nacional, como um polo de produção de moda, é preciso investir em conhecimento.

"Hoje não se produz moda em Franca, se reproduzem modelos", disse Barbosa. "Para atrairmos ou desenvolvermos grandes fábricas é preciso conhecimento", afirmou o pesquisador.

MÃO DE OBRA

Ele afirmou que para o fortalecimento do setor é "imprescindível" que os governos invistam na formação da mão de obra.

"É preciso ter cursos de design, de moda, engenharia têxtil, que existem em outros lugares, mas não aqui", disse Barbosa.

Mariana Zani, 24, diretora e filha dos proprietários da Larulp, uma das maiores empresas de confecção de Franca, é a responsável pela criação das peças de lingerie e roupa da empresa.

Ela, que é formada em administração, disse procurar referências na internet e em lojas de São Paulo.

"Temos muita dificuldade para encontrar funcionários capacitados", disse Mariana. "Nós trouxemos muita gente das indústrias de calçados, mas tivemos de capacitar e formar todos eles", afirmou a diretora.


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