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Ribeirão

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São Carlos faz compra emergencial para alimentar animais em parque

Local é alvo de investigação por suposto abate violento de bichos

DE RIBEIRÃO PRETO

Sem contrato desde 27 de abril para o fornecimento de frutas, verduras e carnes para os animais do Parque Ecológico da cidade, a Prefeitura de São Carlos está efetuando compras emergenciais --sem licitação-- para a alimentação dos bichos.

O local é alvo de investigação do Ministério Público desde junho do ano passado, por causa do suposto abate violento de animais no local.

A prefeitura também não tem contrato para a compra de carnes, frango e peixe para o estabelecimento, que recebe 200 mil visitantes por ano e é referência em reprodução de animais silvestres em cativeiro.

A ausência de uma fornecedora de alimentos motivou uma petição on-line, que reuniu mais de mil assinaturas.

Ela foi criada há dois meses e os organizadores esperam alcançar 2.000 assinaturas para encaminhá-la ao Ministério Público.

O documento diz que os cerca de 500 animais abrigados no local estão com alimentação precária. A petição pede que o prefeito Paulo Altomani (PSDB) tome providências sobre o parque.

O local recebe e recupera animais silvestres. São 600 unidades de cem espécies, das quais 15 são carnívoras.

Em nota, a prefeitura informou que, apesar do fim do contrato, a empresa continuará a entrega semanal das frutas por dois meses, até a contratação de um novo fornecedor para o local.

A administração não informou prazo para a contratação, mas afirmou que já iniciou o processo de licitação e que os animais estão sendo bem alimentados.

Ainda de acordo com a prefeitura, carnes e peixes são adquiridos por compra direta, enquanto a carne de frango é doada quinzenalmente por uma empresa da cidade.

Segundo a Promotoria, a carne dos bichos abatidos era destinada para alimentar outros animais. A prefeitura se comprometeu a fazer um abate humanizado, o que é analisado pelo Ministério Público. Desde junho, o parque passou a comprar carne.


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