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Ribeirão

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Total de incêndios às margens de rodovias cresce 142% na região

Estiagem amplifica o problema; bitucas de cigarro jogadas no mato são principal causa

O número de queimadas às margens de rodovias na região de Ribeirão Preto mais que dobrou no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados são da Artesp (Agência Reguladora de Transportes de SP), repassados por quatro concessionárias que atuam em estradas da região: Tebe, Triângulo do Sol, Autovias e Vianorte.

Enquanto em 2013 elas registraram 73 incêndios, neste ano o total subiu para 177 de janeiro a março (veja quadro nesta página).

Segundo as empresas, a principal causa dos focos de incêndios é o descarte de bitucas de cigarros ao longo das vias, que atingem a vegetação seca, além da falta de chuvas no período.

As quatro concessionárias, que juntas administram aproximadamente 1.150 quilômetros de vias, registraram aumentos que variam de 107% a 214% no número de ocorrências de queimadas.

O maior crescimento foi registrado na área de concessão da Triângulo do Sol (214%), seguida pela Vianorte, com 118%.

Os focos de incêndio, além de vitimarem animais silvestres, oferecem riscos aos motoristas, que podem ter a visibilidade prejudicada por causa da fumaça.

O problema, agravado pelo clima seco e estiagem prolongada, tende a aumentar.

Segundo a Artesp, nos meses de junho a setembro este tipo de ocorrência aumenta cerca de 60%, devido às características climáticas.

Para prevenir e diminuir os riscos de queimadas, a Artesp, em parceria com as concessionárias, iniciou a operação Corta Fogo, que deve ser mantida até outubro --há previsão de seca prolongada.

Algumas medidas de orientação são desenvolvidas, como a entrega de folhetos de alerta a motoristas e avisos em caso de incêndios, além de mensagens educativas nos painéis das rodovias.

Em 2013, a operação reduziu em 11,68% os casos em relação a 2012, entre junho e setembro, diz a Artesp.

Além das bitucas, outros fatores contribuem para os focos de incêndio, como utilização de fogo para limpeza de terrenos e queima de lixo, principalmente próximo a perímetros urbanos, queimadas para fins agrícolas não autorizadas e também os balões.

A preocupação é amplificada devido ao histórico dos meses secos: entre 2012 e o ano passado, houve alta no total de incêndios no período nas áreas de concessão de três das quatro concessionárias. A exceção foi a Autovias.


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