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Ribeirão Preto apela a empréstimo federal para obras

Montante de R$ 335 milhões liberado para ações de infraestrutura na cidade deverá ser pago em até 20 anos

DE RIBEIRÃO PRETO

Sem dinheiro para investir no município, a Prefeitura de Ribeirão Preto teve de apelar para um empréstimo federal para realizar obras de infraestrutura e mobilidade.

O valor da dívida, de R$ 355 milhões, deverá ser pago em até 20 anos.

O financiamento foi liberado em julho pelo governo federal, e os contratos assinados com a CEF (Caixa Econômica Federal).

Os repasses fazem parte do pacote de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2, do governo federal, para obras nas cidades.

O primeiro contrato, no valor de R$ 23 milhões, foi assinado com a empresa Leão Engenharia, para obras que devem ter início na semana que vem na Vila Elisa.

Outras duas licitações para obras no Jardim Itaú e Recreio Anhanguera, no valor total de R$ 8,6 milhões, estão em fase de finalização.

Do total, R$ 3,2 milhões são de verbas da União e há uma contrapartida de R$ 160,2 mil da prefeitura.

De acordo com o secretário de Obras, Abranche Fuad Abdo, o governo começará a quitar a dívida em quatro anos.

Ele prevê que, a partir da próxima semana, a cidade se transforme em um "canteiro de obras".

"Daqui para frente, estaremos anunciando uma obra nova a cada mês", afirmou.

O presidente da Câmara, Walter Gomes (PR), disse que a oposição criticou a base da prefeita, da qual faz parte, quando autorizou o financiamento milionário.

No entanto, ele afirmou acreditar que, em 2018, a prefeitura terá dinheiro para arcar com as despesas.

"Temos a consciência de que este valor será pagável [em 2018]", disse.

Dentro do pacote, entre as obras previstas estão o recapeamento de ruas e a construção de calçadas, além de novas rampas de acesso.

Segundo o especialista em finanças públicas Fábio Affonso Diniz, embora a prefeitura tenha um período de quatro anos para começar a pagar o financiamento, é preciso que a administração já comece a fazer um planejamento a longo prazo.

"Geralmente, os prefeitos agem no imediatismo' e se preocupam apenas nos quatro anos do mandato", disse.

Hoje, o governo tem uma dívida com fornecedores de R$ 60 milhões.

Entretanto, a Secretaria da Fazenda prevê que a prefeitura feche o ano no azul.


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