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PMs reclamam de demora em plantão unificado

Eles dizem que policiais e carros dentro da delegacia deixam a população desprotegida

DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

Policiais Militares reclamam de espera de até oito horas para registrar ocorrências na nova Central de Flagrante em Ribeirão Preto. Polêmica também existe entre a população e a Polícia Civil.

A Folha presenciou a reclamação feita por policiais militares que atenderam a uma ocorrência na cidade na manhã de ontem.

Eles dizem que carros da polícia e policiais ficam "presos" na delegacia, enquanto poderiam estar nas ruas servindo à população.

"Nesta madrugada [ontem], três carros estavam parados no estacionamento do plantão e cerca de dez policiais esperavam atendimento", disse um dos PMs que não quis se identificar.

Ele acrescentou que a falta de ronda gera insegurança nos moradores.

O delegado Paulo Sérgio de Oliveira, um dos plantonistas da central, confirmou a demora, mas porque a madrugada foi agitada, com mais casos registrados que o normal.

"Casos como esses são pontuais. Não é sempre que há demora", diz Oliveira.

Ele disse que a população precisa de mais tempo para se "acostumar com o sistema que ainda é novo".

Para a delegada Monica Cristina Marsico Lombardi, existe dificuldade para distribuir escrivães e investigadores entre o flagrante e o atendimento ao público.

"Tem dia que é muita gente e vira uma confusão. São três investigadores e três escrivães em dois turnos -das 7 às 19h e das 19h às 7h.

Ontem, o montador Carlos Henrique Ribeiro Itso, 22, de Blumenau (SC), e três colegas de trabalho foram furtados em passagem por Ribeirão. Eles chegaram à Central de Flagrante às 13h e só foram atendidos às 14h30.

A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota, que as delegacias e as centrais são monitoradas diariamente. "Não recebemos reclamações de ninguém."

A mudança, que gera polêmica, aconteceu no último dia 18 e faz parte do plano de reestruturação do governo. Procurada, a PM não falou.


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