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Ribeirão

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Alunos protestam contra cursos de universidades sem professores

Na UFSCar, estudantes da medicina decidiram entrar em greve

DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

A falta de professores em universidades públicas da região de Ribeirão Preto levou estudantes de uma delas a entrar em greve.

A paralisação foi anunciada pelos alunos do primeiro ao quarto ano de medicina da UFSCar. Lá, além da falta de médicos preceptores, que auxiliam na formação, os estudantes reclamam ainda de poucas unidades de saúde para as aulas práticas.

A greve começou na última sexta-feira. Eles também querem internatos locais, pois hoje, parte dos estudantes saem de São Carlos para realizar atendimento em cidades como Piracicaba e Rio Claro.

Segundo o centro acadêmico, o problema ocorreu após a universidade interromper a parceria com a prefeitura e eliminar as atividades práticas do cronograma dos estudantes que atendiam nas unidades de saúde da família de São Carlos sob a coordenação de médicos preceptores.

Os alunos dizem ainda que faltam condições de aperfeiçoamento para as aulas práticas, a ponto de dez estudantes ocuparem a mesma sala durante exame ginecológico.

Na Unesp de Franca, alunos de relações internacionais temem atrasar a conclusão do curso por falta de docentes para duas disciplinas -uma do terceiro e outra do quarto ano do curso.

PROTESTO EM RIBEIRÃO

Outra universidade pública da região que enfrenta problema é USP Ribeirão.

Os alunos da medicina prometem paralisar as aulas hoje e manhã. Eles são contrários à decisão do reitor da universidade, João Grandino Rodas, que anunciou Carlos Gilberto Carlotti Júnior -segundo colocado na eleição local- como o novo diretor.

É a primeira vez, desde o fim da ditadura, em 1985, que o primeiro colocado não foi escolhido pela reitoria.

Um grupo com 50 alunos também fará um protesto, na reitoria da USP, em São Paulo.


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