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Bike high-tech

Dispositivos de alta tecnologia conquistam quem usa a bicicleta para o lazer e para o transporte

YURI GONZAGA DE SÃO PAULO

Imagine-se pedalando pelos Alpes, onde são realizadas etapas da Volta da França, no mesmo momento em que os melhores ciclistas do mundo competem entre si. Isso já é possível -pelo menos virtualmente.

Novos sistemas de ciclismo indoor, como o Realaxiom (R$ 6.200), da Elite, permitem que o usuário acople sua bicicleta a um rolo de treinamento que dificulta a pedalada automaticamente, conforme o trecho reproduzido.

Em outras palavras, quando o ciclista vê, na tela do computador ou na TV, uma subida se aproximar, sente nas pernas a inclinação do relevo -e o mesmo acontece durante as descidas. O aparelho ainda registra o esforço realizado (em watts), o ritmo da pedalada e, com um acessório, a frequência cardíaca.

"Quarenta minutos [pedalando] no rolo de treinamento equivalem a mais ou menos duas horas na estrada", diz Roberto Vitório, 38, professor de educação física.

Vitório ganhou uma competição realizada por uma loja carioca usando o sistema -os competidores "percorreram" montanhas nos Pireneus franceses e na Sardenha, ilha italiana.

O sistema funciona com vídeos feitos pela própria empresa ou por marcas especializadas em programas de treinamento, tal qual a Sufferfest. Também dá para criar percursos virtuais usando o programa Google Earth.

Alternativa mais acessível (US$ 10 por mês), o software TrainerRoad permite o uso de rolos de treinamento mais baratos, que custam de R$ 1.000 a R$ 3.000, também com vídeos. "É um ótimo treino, bem pesado", diz o consultor de tecnologia Arthur Soares, 26.

METAMORFOSE

Para o ciclista de ultramaratonas Claudio Clarindo, 35, a tecnologia está transformando a modalidade.

"O uso de GPS foi um divisor de águas, mas também tem o câmbio eletrônico", diz, referindo-se aos novos sistemas de troca de marcha que usam motor elétrico e radiotransmissores, como o Campagnolo EPS e o Shimano Di2.


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