Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Tec

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Google abrirá escritório coletivo para start-ups em SP

Campus, como é chamado o espaço, já tem semelhantes na Inglaterra e em Israel; área será na região da av. Paulista, no centro

País será o 4º a receber a iniciativa, depois de Israel, Polônia (recém-anunciado) e Inglaterra; ainda não há local exato

YURI GONZAGA DE SÃO PAULO

O Google vai abrir em São Paulo um espaço de trabalho compartilhado para start-ups, companhias tecnológicas em fase inicial, no ano que vem.

O chamado Campus, que existe em Londres e em Tel Aviv (Israel), terá uma cafeteria com acesso grátis à internet para qualquer um que fizer cadastro on-line, e uma espécie de escritório comunitário para quem for selecionado --haverá anuidade, cujo preço não foi divulgado.

O Campus é um projeto do Google for Entrepreneurs (Google para empreendedores), braço da gigante tecnológica que trata da área, e tem como ideia "conectar os diferentes aspectos da criação de uma start-up em um só lugar", segundo Mary Grove, 32, executiva que dirige essa divisão na empresa.

"Queremos engajar start-ups de São Paulo, do Rio e outros lugares do Brasil, mas nosso plano é que o Campus atraia gente do mundo todo", disse em entrevista à Folha.

"Enquanto não investimos diretamente, levamos investidores para dentro do Campus para que as start-ups tenham acesso direto a eles."

O local terá auditórios e salas de reunião que abrigarão cursos, palestras e concursos organizados pelo Google e pelos parceiros da empresa.

Será em um prédio na região da avenida Paulista (o ponto específico não foi definido) e terá "diversos andares" --são 20 mil m2­ de área construída em Londres.

O anúncio da chegada a São Paulo do Google for Entrepreneurs foi feito nesta segunda (21) por meio de um post em blog da companhia.

BERÇO DE TALENTOS

A escolha do Brasil como sede se deve ao "histórico de empreendedorismo" e pelo momento, que é oportuno, segundo Grove. "Há uma alta densidade de start-ups significativas, uma comunidade com quem já conversamos e o grande potencial para crescimento econômico por meio do empreendedorismo."

No ano passado, o espaço londrino sediou 1.100 eventos, com 70 mil participantes (leia mais no texto ao lado). O total de membros do Campus inglês é de 30 mil, entre "inquilinos" e visitantes.

Alan Leite, 31, diretor da Startup Farm, uma aceleradora (empresa que investe e mentora start-ups), diz que a ideia pode estimular a formação de novas start-ups.

"A ideia é ter custo acessível, acesso logístico ótimo e tem a marca sexy do Google", diz. "Para um empreendedor, dificilmente haveria algo melhor do que isso."

Há diversos estabelecimentos para escritórios compartilhados (o chamado "coworking") em São Paulo, como o Plug N' Work, que aluga salas por R$ 39 a hora, mas com proposta ligeiramente diferente da do espaço do Google.

"A ideia é promover colisões', conexões que seriam improváveis", diz Leite. "São coisas complementares: aceleradoras para modelos de negócio; incubadoras, para produtos; e um espaço como esse, para networking'."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página