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Flávia Carbonari, 32, consultora

Em avião pequeno, não entro nem se estiver amarrada

DE SÃO PAULO

Não é que eu ficava contando tragédia, mas, no ano passado, época mais forte do meu pânico, eu lia tudo o que saía sobre acidente aéreo.

Sempre viajei muito, mas, há dois anos, num voo turbulento de São Paulo para o Paraguai, eu "paniquei".

Como voar é importante para mim, fui procurar uma saída. Fiz terapia. Conversei com um piloto da Embraer. Falo sempre com as aeromoças. Já agarrei muito a mão de estranhos, não tem jeito.

Nunca tomei remédio porque sabia que ia continuar a viajar e o medo não ia parar.

Trabalho que é uma beleza quando estou no avião. Faço tudo para não pensar que estou voando. Mas fico apavorada. Meu marido morre de rir quando vê meus ataques.

Nunca perdi uma oportunidade por causa do medo, mas não me mandem viajar em avião pequeno porque eu não vou. Nem amarrada.


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