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Moacyr Lopes Jr., 44, repórter-fotográfico da Folha

Mesmo com medo, quando é preciso, voo até de teco-teco

DE SÃO PAULO

Voar para mim já foi pior. Mas ainda sinto tensão e ansiedade horas antes do embarque ou até dias antes.

Quando o tempo está fechado, então, é um horror. Dá vontade de não embarcar.

Mas, fazer o quê? Ainda não existe o teletransporte, que é o sonho de nós, ansiosos, que temos medo de sofrer com turbulências, falta de informação, arremetidas e problemas técnicos que somatizam nossos dramas. Sofremos por antecedência.

Apesar do medo, meu currículo como passageiro é longo. Já fui a mais de dez países. Sobrevoei a selva amazônica em monomotor procurando a pista em meio a queimadas.

Mas, para mim, voar vai ser sempre uma necessidade.

Ainda mais agora que os espaços entre as poltronas estão menores, as refeições, pequenas, os aeroportos, cheios e desorganizados e os funcionários das companhias, estressados, gritando.

Antes, podíamos visitar a cabine dos pilotos, o que dava um pouco mais de segurança. Agora, nem vemos os rostos deles.

Há alguns anos, quase desenvolvi uma crise de pânico na véspera de uma longa viagem. A ajuda veio com um psiquiatra, que me deu um ansiolítico. Santo remédio.


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