Folha de S.Paulo

Ubatuba

Na hora de alugar, site é ótimo; já na hora de reclamar...

LUISA ALCANTARA E SILVA EDITORA-ASSISTENTE DE "COMIDA" E "TURISMO"

No mês passado, aluguei uma casa em Ubatuba pelo site Airbnb. Com medo de entrar em uma roubada --e se eu depositar o valor e a casa não existir?--, li e reli os termos impostos pelo serviço.

Antes de fazer o pagamento, fiz, com uma amiga, uma busca por mais informações sobre a nossa anfitriã.

O site não informa o sobrenome da pessoa nem telefone, para que usuários não tentem fechar negócio por fora, sem pagar a taxa.

Na internet, achamos o Facebook da proprietária e a casa no Google Maps. Ah, realmente é perto da praia, então ela não está mentindo e as outras informações devem ser verdadeiras. Mais: ela existe; se der algum problema, temos minimamente como ir atrás.

Ao chegar na casa, a surpresa: era melhor que nas fotos. Colchões limpos, o wi-fi funcionava.

Tivemos um problema em relação ao pagamento, pois os R$ 1.780 informados no site foram cobrados em euro. Até aí, tudo bem; eu que faria o pagamento e o site avisou que seria em euro. Só não esperava que a conversão desse R$ 1.881, o que resultou em mais IOF.

Na hora de fechar negócio, tudo funcionou bem, mas, na hora de reclamar, é um martírio. Não há telefone para contato, tive que abrir uma queixa contra a minha anfitriã --com a permissão dela, que foi ótima-- para que o Airbnb entrasse em contato comigo.