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Revitalizada, Coney Island é uma das mais movimentadas de NY

Promessa para o verão é a recém-inaugurada montanha-russa, cuja queda tem 35 metros

A vizinha Brighton Beach, marcada pela presença de comunidades russa e ucraniana, é mais vazia

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

No filme "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa", de 1977, Alvy, personagem de Woody Allen, atribui sua personalidade "um pouco ansiosa" à infância numa casa que tremia a cada movimento na montanha-russa Thunderbolt, em Coney Island.

A atração, construída em madeira na década de 20 e demolida em 2000, foi substituída, há duas semanas, por um novo modelo, batizado com o mesmo o nome, só que todo em aço, na mesma praia do Brooklyn.

A nova montanha-russa, uma das promessas do verão nova-iorquino, não gera menos ansiedade que a anterior: há uma queda de 35 metros, um loop e outras quatro oportunidades que colocam o visitante de cabeça para baixo nos dois minutos de trajeto.

Não tem coragem para o desafio? A praia de Coney Island e seu icônico parque, quase todo em madeira, têm mais a oferecer. O local --acessível, em 40 minutos a partir de Manhattan, por quatro linhas de metrô-- vem sendo revitalizado nos últimos anos, após um período de decadência no início dos anos 2000 e os estragos causados pelo furacão Sandy em outubro de 2012.

O quase centenário carrossel B&B foi restaurado e reaberto em 2013, e a charmosa roda-gigante, símbolo local que resistiu à forte tempestade, ainda é um convite para que casais admirem a paisagem costeira de Nova York a 46 metros de altura --não sem um pouco de emoção, ao ranger da estrutura de 1920.

Pela acessibilidade e atrações para crianças, Coney Island é uma das praias mais movimentadas da cidade, com público composto especialmente por famílias com isopores enormes, que montam verdadeiros acampamentos na areia.

Seu calçadão e restaurantes ficam lotados aos fins de semana, e o histórico Nathan's --cujo cachorro-quente, reza a lenda, chegou a ser servido pela ex-primeira-dama Jacqueline Kennedy na Casa Branca-- concentra as maiores filas da região.

BRIGHTON BEACH

Se a ideia, no entanto, é pegar uma praia mais calma, a uma curta caminhada de Coney Island, é possível chegar a Brighton Beach, com sua vizinhança ucraniana e russa.

Para a brasileira Simone Souza, 38, que mora em Nova York há 13 anos e sempre vai à praia com as filhas no verão, o acesso de metrô --com duas linhas atendendo a estação-- e o menor movimento tornam o local mais atrativo que Coney Island.

"Brighton Beach foi amor à primeira vista. É uma praia fácil de chegar, tranquila e bem limpa. Um ambiente muito legal para a família", diz Simone.

Os letreiros em russo e os restaurantes com comi- da típica no calçadão da chamada "pequena Odessa" --referência à cidade da costa ucraniana-- atraem os turistas quase tanto quanto o mar calmo dessa parte do Brooklyn.

"As pessoas vêm à praia e encontram um pedacinho da Ucrânia", afirma Inna Shpiro, proprietária do restaurante Volna. "O que a gente mais escuta dos turistas é que essa é uma experiência única."


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