Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Turismo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cuidado com o disco voador

Ainda incipiente no Brasil, turismo ufológico atrai interessados a locais como Peruíbe (SP) e ilha de Páscoa (Chile); turistas viajam para tentar observar extraterrestres e conhecer melhor suas histórias

ANA KREPP ENVIADA ESPECIAL A PERUÍBE (SP)

Se você tem medo de ser abduzido por extraterrestres, nem cogite passar as férias em Peruíbe (a 135 km de São Paulo). O que pode parecer uma inocente praia do litoral sul de São Paulo é, atualmente, uma das cidades com o maior número de registros de atividade extraterrestre no Brasil, segundo o ufologista Wallacy Albino, funcionário da Prefeitura de Guarujá (SP) e outros entusiastas que participam de fóruns sobre o tema. Não há nenhum registro oficial sobre isso.

Mas, se você for do tipo que topa visitar uma espaçona-ve, pode se juntar aos grupos que vão ao município em busca de experiências ufológicas. São passeios organizados aos sábados, apenas quando há interessados, em turmas que podem variar entre cinco e 30 pessoas.

Desde 2008, quando moradores avistaram um objeto vermelho no céu e no dia seguinte encontraram uma marca de 14 metros de diâmetro em um matagal, a cidade entrou na rota do chamado turismo ufológico.

São Tomé das Letras e Varginha, em Minas Gerais, Caçapava do Sul, no Rio Grande do Sul, ilha dos Colares, no Pará, as chapadas na Bahia e em Goiás, a serra das Belezas, no Rio de Janeiro, e Barra do Garças, em Mato Grosso, também são pontos turísticos para quem quer estar em locais de contato, avistamento ou pouso de objetos não identificados, segundo os ufólogos ouvidos pela Folha.

Ainda incipiente no Brasil, aqui não há agências especializadas nesse tipo de turismo. Nos Estados Unidos, porém, o mercado é mais organizado. Em Roswell, no Novo México, por exemplo, há agências, restaurantes e roteiros para visitar a região --onde há quem acredite que ali caiu um óvni em 1947.

Mas há iniciativas brasileiras isoladas para oferecer o serviço embutido em outros pacotes regulares.

A Terra Inca é exemplo disso. Especializada no que batizou de "turismo de mistério", promove viagens a lugares como Machu Picchu, no Peru, ilha de Páscoa, no Chile, e Stonehenge, na Inglaterra, durante as quais fenômenos costumam ser citados.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página