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Turismo

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Alô, alô, marciano

Agência organiza jantar no deserto de Nazca, no Peru, onde linhas no chão foram feitas por ETs, segundo ufólogos

ANA KREPP DA ENVIADA A PERUÍBE (SP)

Enquanto no Brasil o turismo ufológico não é tão disseminado, o mais comum é pessoas organizarem a própria viagem --as agências ajudam apenas para definir locomoção e hospedagem.

O ufólogo paranaense Ademar Gevaerd, referência no assunto, regularmente recebe dúvidas na revista que edita, a "Ufo", voltada a pessoas que procuram informações sobre lugares para visitar.

"Indico locais em que extraterrestres pousaram ou foram vistos. É possível encontrar moradores que descrevem experiências e fazer vigílias [observar o céu à noite com a expectativa de ver algo]", diz.

Apesar de não haver números oficiais sobre crescimento, Gevaerd observa um aumento da procura por essa modalidade de turismo no Brasil --e também de estrangeiros vindo para cá.

"Cada vez mais pessoas nos procuram querendo algo a mais do que o turismo. Quase 90% dos clientes que viajam com a gente estão buscando dar sentido à sua existência", afirma Alcione Giacomitti, autor de livros de mistério e proprietário da agência Terra Inca.

No mês passado, ele conta, abriu inscrições para ir à ilha de Páscoa, no Chile, em dezembro, e as vagas foram preenchidas em seis horas.

Há uma vertente segundo a qual seres extraterrestres tenham visitado o local e ajudado a construir os moais (estátuas de pedra gigantescas). Além disso, por ser o lugar mais isolado da Terra, concentra a maior quantidade de energia do planeta, de acordo com místicos.

Há dois anos, a mesma agência recebia, em média, um e-mail por semana de interessados em viagens ufológicas. Hoje, Giacomitti diz receber quatro por dia.

O deserto de Nazca, no Peru, é um dos principais destinos extraterrestres da Terra Inca. A viagem inclui um sobrevoo --única forma de observar as linhas no chão que, segundo ufólogos, foram feitas por serem do além.

O roteiro inclui jantar de gala no deserto e palestra com um coronel da Força Aérea peruana que narra um voo que fez em um caça nos anos 1980 ao redor de um objeto voador não identificado.

O roteiro de sete noites custa US$ 2.990 (R$ 7.100), com a passagem aérea.


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