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Fonte de cosméticos e terapias, Mar Morto diverte banhistas

De perto, lago de água salgada exibe beleza natural dramática

DA ENVIADA A ISRAEL

O Mar Morto é um daqueles tópicos curiosos das aulas de geografia -na verdade um lago, o lugar mais baixo do globo, a mais de 400 metros abaixo do nível do mar, tão salgado que não abriga vida além de poucos micro-organismos.

Ao vivo, é também um lugar de beleza natural dramática, uma mancha azul com bordas brancas -sal- encravada entre formações rochosas no deserto. A presença de uma combinação única de minerais em suas águas atrai pessoas em busca de tratamentos para diferentes doenças e deu origem a uma variada gama de cosméticos.

Terapêutico ou não, entrar no Mar Morto é, acima de tudo, divertido. A grande concentração de sal -suas águas são 8,6 vezes mais salgadas que o oceano- faz com que os banhistas boiem facilmente e, dependendo do equilíbrio, flutuem em posições impossíveis em um mar comum.

Na praia do Crowne Plaza Dead Sea (www.ichotelsgroup.com), na área de hotéis e spas de Ein Bokek, uma chuva inesperada espantou a maioria dos banhistas para as dependências internas. Os mais corajosos andam devagar pelas águas escuras -o depósito de sal no fundo cria pedras e crostas que exigem chinelo e pedem cautela.

O primeiro contato com a água chega a ser desagradável: ela parece grossa, oleosa. Assim que o corpo se solta, a sensação é de ser levemente empurrado para cima.

Além da água, a lama negra do Mar Morto, também rica em minerais, é vendida em lojas de cosméticos e tem fama de melhorar doenças e revitalizar a pele.

Essa riqueza toda, porém, está diminuindo. Por causa do maior uso das águas do rio, Jordão por Israel e pela Jordânia, o Mar Morto está diminuindo. Seu nível de água vem abaixando por volta de um metro por ano.

Em um local ligado à história bíblica de Sodoma e Gomorra -as cidades que foram destruídas por Deus por fogo e enxofre-, seria um pecado se ali restassem apenas estátuas de sal.


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