Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Veículos

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Força bruta

Com potência de sobra, muitos recursos tecnológicos e pouca praticidade para o dia a dia, Ducati Diavel foi feita para pilotos experientes pegarem a estrada

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Ducati, marca italiana de motos que hoje pertence ao grupo Volkswagen, retorna ao país sob nova direção e com redução de cerca de

R$ 10 mil nos preços, resultado da montagem em Manaus. A Diavel está entre os modelos nacionalizados.

Seu motor de 164 cv faz jus ao nome da motocicleta: Diavel significa "diabo" em italiano. O desempenho em altos giros é simliar aos das Ducati esportivas.

Há três modos de condução, selecionados eletronicamente. Para rodar sem pressa, a opção Urban libera apenas 102 cv. Já ao selecionar os ajustes Touring ou Sport, toda a potência fica disponível e as reações são mais bruscas, algo não indicado para quem tem poucas horas de guidão.

O motor de 1.198 cc garante à Diavel um lugar entre as motos mais rápidas do mundo. Segundo a Ducati, o modelo pode acelerar de 0 a 100 km/h em 2,6s e tem velocidade máxima de 260 km/h.

A suspensão alia firmeza a um bom curso para encarar obstáculos, mas a posição de guiar é um tanto desconfortável.

O guidão é projetado para a frente, o que leva o piloto a forçar o tronco. A embreagem é pesada no uso diário, mesmo com auxílio hidráulico.

PEDALEIRAS ALTAS

Estreito e curto, o banco do garupa está ali apenas para constar. Ao menos há uma alça traseira escamoteável. Já o piloto tem à disposição um assento confortável e pedaleiras mais altas que o comum, bem posicionadas.

Dois visores de cristal líquido instalados no painel exibem diversas informações da moto, mas falta um simples marcador de combustível.

Todas as versões da Diavel trazem controle de tração e freios ABS ajustáveis.

Outro item de série é a chave presencial, que permite que a Diavel seja ligada por meio de um botão de ignição. Em certo momento da avaliação, a moto demorou para pegar, o que fez pensar se não seria mais confiável oferecer também um sistema convencional de partida.

Com dois anos anos de garantia, a Diavel é vendida na primeira -e, por enquanto, única- concessionária da marca em São Paulo. Até setembro, a Ducati terá mais nove lojas pelo Brasil.

A versão Black avaliada custa R$ 58,9 mil e é a opção de entrada. A Carbon é a mais cara: R$ 69,9 mil.

A diferença é justificada pelo uso de rodas de alumínio forjado e de alguns detalhes de fibra de carbono, que ajudam a reduzir o peso.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página