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Carro autônomo reduzirá mortes, diz Nissan

Previsão da montadora é que número de acidentes no trânsito despencará com a introdução da nova tecnologia

Agência de segurança de tráfego dos EUA já prepara novo Código de Trânsito para incluir veículos 'autodirigíveis'

DO ENVIADO A NEWPORT BEACH (EUA)

A epidemia de colisões no trânsito não é um problema que preocupa apenas o Brasil. No mundo, os acidentes envolvendo veículos são a principal causa de morte dos jovens de 10 a 24 anos e chegam a 3.500 ocorrência diárias.

Os EUA, que têm a maior frota do planeta, registram seis milhões de acidentes por ano. Isso custa mais de US$ 160 bilhões (R$ 370 bilhões) ao país a cada doze meses.

Nesse cenário, o carro autônomo é visto por especialistas ouvidos pela Folha como a solução mais viável para reduzir drasticamente o número de mortes no trânsito --estudos mostram que mais de 90% das colisões ocorrem por falha humana.

A adição de itens de segurança nos automóveis, como os airbags e os freios ABS, ajudaram a melhorar as estatísticas. Segundo levantamento feito pela Nissan, o número de mortos em cada 20 mil carros da marca caiu de seis pessoas, em média, para cerca de três nas últimas duas décadas --redução de 50%.

"Esperamos que essa proporção chegue perto de zero com o carro autônomo, que será comercializado a partir de 2020", diz Andy Palmer, vice-presidente da Nissan.

Um relatório preliminar do NHTSA (agência nacional de segurança de tráfego dos EUA) reconhece os avanços da tecnologia, alegando que ela ainda ajudará a reduzir o consumo de combustível e as emissões de poluentes.

Mas o órgão recomenda que os estados norte-americanos restrinjam inicialmente a circulação dos veículos "self-driving" (autodirigíveis), liberando-os apenas para testes dos desenvolvedores.

"A tecnologia não atingiu grau de sofisticação nem demonstrou ser confiável o suficiente para que pudesse ser liberada para motoristas comuns", aponta o documento.

Mudanças no código de trânsito dos Estados Unidos, no método de formação de condutores e na política de seguros também estão previstas. Medidas semelhantes deverão ser adotadas pelos demais países que acolherem os autônomos.


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