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Bandeira verde

Carros híbridos têm emissões reduzidas por usar apenas energia elétrica em trechos urbanos de baixa velocidade

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A tentativa de formar uma rede de transporte mais "verde" para reduzir a poluição encontra eco em outras cidades.

Nova York, por exemplo, substituirá os tradicionais táxis amarelos por minivans mais modernas e confortáveis em 2013. Quatro anos depois, as versões elétricas desses modelos chegarão às ruas. A mudança atinge a frota oficial, que é de 13 mil carros.

Em São Paulo, há cerca de 33,7 mil táxis em circulação. Pode parecer pouco diante do total de 3,8 milhões de carros que a CET estima que circulem na cidade, mas o impacto ambiental de uma frota totalmente verde seria considerável, pois taxistas rodam cerca de quatro vezes mais que motoristas comuns.

Um dos híbridos que integra o programa da prefeitura é dirigido pelo taxista Vancielton Batista, 39, há cerca de 15 dias. Após 17 anos ao volante de modelos tradicionais, ele está se acostumando a usar um carro que pode rodar sem queimar combustível.

"Com o trânsito quase sempre carregado, tenho que ir devagar. Desse jeito, o carro funciona só com eletricidade, o que reduz muito o consumo", diz o taxista.

De acordo com a Toyota, um modelo como o Prius 1.8 polui 40% menos que um carro com motor similar movido a gasolina. Já os veículos 100% elétricos, como o Nissan Leaf, têm emissão zero.

PLUGADOS

Desde junho, dois Leaf circulam pela capital. Os carros fazem parte do Projeto Piloto de Táxi Elétrico de São Paulo, uma parceria entre a prefeitura, a Nissan e a Eletropaulo. A iniciativa foi ampliada na última semana, com a chegada de mais oito carros e cinco pontos de recarga.

A Nissan não importa o carro para venda ao consumidor comum devido a falta de benefícios fiscais.

"Acreditamos que o programa de táxi irá colaborar com a criação de incentivos para a comercialização", diz François Dossa, vice-presidente de finanças da Nissan.

O incentivo a carros híbridos e elétricos foi retirado do Inovar-Auto, conjunto de regras para o setor automobilístico publicado neste ano. A definição foi adiada para 2013, disseram à Folha integrantes do comitê que elaborou as normas.

Além de discordâncias sobre investimentos e renúncia fiscal, outro entrave é a exigência de produção local de conteúdo. Os fabricantes ainda não começaram a desenvolver tecnologias híbridas nas unidades brasileiras.


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