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Além das fronteiras

Edição mais global do evento exibe modelos que virão para o Brasil

EDUARDO SODRÉ ENVIADO ESPECIAL A DETROIT

Uma tela gigante na entrada do Cobo Hall, centro de exposições que abriga o Salão de Detroit, exibe um vídeo sobre a reforma do local. A obra, que custará US$ 221 milhões, reafirma a fé no futuro da indústria automotiva nos Estados Unidos, que volta a viver um bom momento e se abre para o mundo.

Os estandes estão repletos de carros mundiais. Um cenário bem diferente de anos anteriores, onde a maior parte dos lançamentos eram voltados exclusivamente para a América do Norte. Muitos chegarão em breve ao Brasil.

Uma das novidades que interessa ao mercado nacional é a segunda geração do Nissan Tiida. O carro, que se chama Versa Note nos EUA, deverá vir em 2014 com motor 1.6 flex, o mesmo do March.

NOVA SAFRA

Antes do Tiida, o Brasil receberá o sedã médio Sentra, que passou por uma modificação completa e também está sendo exibido em Detroit.

Esses modelos continuarão sendo importados do México, pois a nova fábrica da marca em Resende (RJ) será dedicada à produção de carros pequenos, incluindo um novo jipinho.

A Nissan não será a única montadora japonesa a ter um utilitário compacto no Brasil. A Honda mostra em Detroit o conceito Urban, que antecipa as linhas do SUV que concorrerá com Ford EcoSport e Renault Duster. A versão final será apresentada no segundo semestre.

O carro será produzido no México a partir de 2014 e há possibilidade de ser fabricado também no Brasil, pois dividirá plataforma com o Honda Fit e o sedã City.

GAFE

A Chevrolet vai entrar no segmento com o Trax. Nas primeiras horas do dia dedicado à imprensa em Detroit, o utilitário compacto foi exibido ao lado de uma placa que trazia as bandeiras do México, do Brasil, da Argentina e da Coreia do Sul.

Quando a Chevrolet percebeu a gafe (a marca não queria confirmar a chegada do carro no mercado nacional) e retirou a placa, já era tarde.

"Temos que fazer as contas. Para trazer o Trax será preciso readequar os volumes de importação do Sonic e da Captiva. Hoje, não temos capacidade de produzi-lo no Brasil", disse Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul.

No futuro, é possível que o Trax seja fabricado no Brasil. Para isso será necessário expandir uma das unidades de produção da marca no país.


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