Descrição de chapéu Lollapalooza

Lolla gera 'serviços de utilidade pública' ao redor do autódromo 

Morador do entorno oferece bebidas, xerox, impressão, acesso à internet e banheiros

 
Victoria Azevedo
São Paulo

Na saída da estação Autódromo da CPTM dois homens oferecem serviço de van para levar até a porta do autódromo (cerca de 800 m dali), com a taxa de R$ 5 por pessoa.

Mais adiante, na rua Plinio Schmitd, 455, o empresário Renan Lacerda, 20, abriu a garagem de sua casa para vender cervejas. Acostumado a fazer isso durante a Fórmula 1, diz que é a primeira vez que faz esse esquema no Lollapalooza

"Vou fazer uma viagem no meio do ano para os Estados Unidos. É um jeito de ganhar um dinheirinho", diz ao som de Red Hot Chilli Peppers (headliner do primeiro dia de evento) que ecoava na casa.

Não são raros esses esquemas nas ruas do entorno do autódromo. O engenheiro Aderlei Ranieri, 55, já está acostumado. Na sua casa, na avenida Feliciano Correa 392, além da venda de bebidas, ele oferece serviço de xerox, impressão, acesso à internet e banheiros. 

"É um serviço de utilidade pública para o pessoal. E a situação não está fácil, é um jeito de tirar um ganho dessa", diz.

Além desses serviços, quem vai andando até o autódromo encontra uma série de vendedores ambulantes. 

O produto mais oferecido é o copo de água, no esquema de três unidades por R$ 5 --dentro de Interlagos, um copo de água sai por R$ 6. Pochetes, capas de chuva e bijouterias também podem ser encontrados.

 

TRANSPORTE

A reportagem da Folha demorou 30 minutos para chegar ao autódromo, saindo da estação Cidade Universitária da CPTM.

O caminho até chegar à entrada do festival durou cerca de 10 minutos andando.
 

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