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'A ficção foi uma libertação', diz promotor Roberto Livianu, que lança livro de crônicas

'50 Tons da Vida' reúne 50 textos sobre experiências do autor ao longo dos anos

São Paulo

Quando estava em Manaus (AM) para um evento, no ano passado, o promotor de Justiça Roberto Livianu participou de uma confraternização em um clube local, quando um pirarucu de 60 kg foi o prêmio máximo de um bingo. 

Com aquilo na cabeça e ainda no voo de volta a São Paulo, ele não apenas decidiu escrever sobre a experiência, mas criar uma história fictícia inspirada no sorteio do peixe. "Aquilo me surpreendeu, e continuei a escrever", diz.

Nascia ali o livro "50 Tons da Vida" (Ateliê Editorial, R$ 39,90), que compila 50 crônicas produzidas desde o ano passado pelo promotor, doutor em direito pela USP e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção.

O lançamento ocorre nesta terça (4), a partir das 18h, na Casa das Rosas, em São Paulo. Durante o evento, atores farão a leitura dramática de alguns dos textos da obra.

"Gosto muito de crônicas. Textos de Lourenço Diaféria, Carlos Heitor Cony e Clarice Lispector, por exemplo, são muito inteligentes, concisos. Sempre me prenderam", conta Livianu.

As crônicas do livro são sua estreia na ficção. Além das 50 selecionadas para a coletânea, há outras 30 já estão feitas para um próximo volume.

Todas sobre experiências do autor ao longo dos anos, inclusive na Promotoria.

"Sempre fui um observador das pessoas. Para mim, a ficção foi uma libertação. Nunca tive medo de me mostrar, de me expor", afirma o promotor, que escreve artigos de opinião na Folha, na seção Tendências e Debates, há cerca de dez anos.

50 Tons da Vida
Lançamento: a partir das 18h, na Casa das Rosas, av. Paulista, 37, Bela Vista, São Paulo. Grátis

 

Roberto Livianu em evento em São Paulo
Roberto Livianu em evento em São Paulo - Eduardo Anizelli-19.mar.2018/Folhapress

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