Descrição de chapéu Artes Cênicas

Regina Duarte lamenta morte de Sérgio Mamberti: 'batalhador da cultura'

Ex-secretária do governo Bolsonaro postou homenagem ao ator nas suas redes sociais

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São Paulo

A atriz Regina Duarte, ex-secretária de Cultura do governo Bolsonaro, postou nesta sexta (3) uma homenagem ao ator Sérgio Mamberti nas redes sociais. Ele morreu aos 82 anos na última madrugada, em decorrência de falência múltipla dos órgãos.

Na mensagem, postada no Instagram da artista, ela se refere a Mamberti como um “batalhador da cultura brasileira”. “Grande abraço de sua amiga, parceira de muitas alegrias, risos, gargalhada que nossa familiaridade e vitórias do nosso ofício nos proporcionaram. Gratidão!”, escreveu.

Protagonista de notável carreira na cultura, Mamberti, assim como Regina, deixou os palcos para se dedicar à política.

Ele integrou, porém, governos alinhados à esquerda, ocupando diversos cargos no Ministério da Cultura no governo Lula e no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Ao longo de 12 anos, foi secretário de Música e Artes Cênicas, de Identidade e de Diversidade Cultural, presidente da Fundação Nacional de Artes, a Funarte, e secretário de Políticas Culturais.

Regina Duarte, por sua vez, teve uma breve passagem pela Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro. Sua gestão durou apenas três meses.

Antes de ela assumir o cargo, Mamberti havia afirmado à coluna de Mônica Bergamo que tinha expectativa de que a sua entrada permitisse a retomada do diálogo do governo com a classe artística.

“Tenho certeza que a Regina não deve ter esquecido toda a sua trajetória de luta na área cultural para preservar os mecanismos de fomento e as conquistas históricas que tivemos”, disse.

A então candidata do PT à prefeitura de São Paulo Luiza Erundina, acompanhada do ator Sérgio Mamberti, recebe o apoio da atriz Regina Duarte durante as eleições municipais de 1996 - Toni Pires - 18.out.1996/Folhapress

Enquanto isso, Bolsonaro tem se notabilizado pela prática de ignorar mortes de celebridades. Foi o que fez nos casos, por exemplo, de Aldir Blanc e mesmo de Agnaldo Timóteo, com quem dividia opiniões conservadoras.

Algumas das exceções foram as homenagens dedicadas ao músico MC Kevin e ao humorista Paulo Gustavo, este ano, e ao MC Reaça, em 2019.

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