Streaming puxa crescimento de 15,4% do mercado de música no Brasil em 2022

Relatório da Pro-Música, entidade que representa gravadoras, mostra também cantores sertanejos entre os mais ouvidos

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São Paulo

O mercado fonográfico brasileiro cresceu 15,4% em 2022, na comparação com o ano anterior, segundo um relatório divulgado nesta terça pela Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do país. Em números, isso significa uma arrecadação de R$ 2,526 bilhões, colocando o Brasil como nono mercado mundial no consumo de música.

Como era de se esperar, a grande fatia deste mercado é ocupada pelo streaming, responsável por 86% da arrecadação. Mídias físicas como CDs, vinis e DVDs têm apenas 0,5%. O resto do bolo é dividido entre royalties pagos por execuções públicas de músicas, downloads e trilhas sonoras de produções audiovisuais. Este é o sexto ano consecutivo de crescimento do mercado.

"Crescem consistentemente tanto as receitas decorrentes de subscrições às plataformas, como também aquelas geradas por publicidade, modelo explorado por algumas dessas mesmas plataformas", diz Paulo Rosa, presidente da Pro-Música Brasil. Ele se refere a Spotify, Deezer, Apple Music, Youtube Music, Napster, Amazon Music e outros serviços.

O relatório traz também a lista das 200 músicas mais tocadas no país no ano passado. Ela é encabeçada por uma versão ao vivo de "Mal Feito", dos sertanejos Hugo & Guilherme em parceria com Marília Mendonça. Em seguida aparece a mistura de rap e funk "Malvadão 3", gravada por Xamã, Gustah e Neo Beats.

No terceiro lugar, Mendonça volta em uma participação em "Vai Lá em Casa Hoje", de George Henrique & Rodrigo, mostrando a resiliência de sua presença na música mesmo após ter morrido num acidente de avião em 2021, aos 26 anos. A lista completa está no site da Pro-Música.

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