Descrição de chapéu Filmes greve

Estúdios de Hollywood ofereceram US$ 1 bilhão aos atores para evitar a greve

Sindicato convocou paralisação na quinta-feira passada depois de os negociadores dizerem que não chegaram a acordo

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Lisa Richwine
Los Angeles

Grandes estúdios de cinema e televisão ofereceram aos atores de Hollywood mais de US$ 1 bilhão em remuneração e um aumento dos benefícios antes que o sindicato SAG-AFTRA convocasse uma greve na semana passada, disse um grupo que representa as empresas de mídia, nesta segunda-feira.

A Alliance of Motion Picture and Television Producers, AMPTP, que negocia em nome de Netflix, Walt Disney Company, Warner e outros estúdios, afirmou que o SAG-AFTRA "continua descaracterizando as negociações".

Atores do SAG e roteiristas membros da WGA protestam em frente ao estúdio da Paramount, em Los Angeles - Reuters

O SAG-AFTRA convocou uma greve na quinta-feira passada depois que os negociadores sindicais disseram que não conseguiram chegar a um acordo com os estúdios sobre um novo contrato de três anos com maiores benefícios e limites para o uso de suas imagens por inteligência artificial.

"O acordo do qual o SAG-AFTRA desistiu em 12 de julho vale mais de US$ 1 bilhão em aumentos salariais, pensões e contribuições de saúde e aumentos residuais e inclui proteções inéditas ao longo do prazo de três anos, inclusive expressamente com respeito à IA", disse a AMPTP em um comunicado.

"O SAG-AFTRA afirmar que não respondemos às necessidades de seus membros é, na melhor das hipóteses, dissimulado", acrescentou a AMPTP.

Na segunda-feira, o SAG-AFTRA, que representa mais de 160 mil atores, dublês e outros profissionais, divulgou uma lista detalhada de suas propostas e o que disse serem as respostas dos estúdios, sob o título "Estamos Lutando pela Sobrevivência de Nossa Profissão".

Entre elas, o SAG-AFTRA disse que pediu um aumento salarial geral de 11% no primeiro ano do contrato para compensar a inflação. O sindicato afirmou que os estúdios reagiram com uma oferta de 5%.

Os atores se juntaram aos roteiristas membros do Writers Guild of America, a WGA, que entraram em greve em 2 de maio depois de não conseguirem chegar a um acordo com a AMPTP.

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