Polícia espanhola prende quadrilha que falsificava obras de Picasso e Da Vinci

Autoridades em Albacete, Valência e Madrid interceptaram quadros antes que fossem vendidos por milhões de euros

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São Paulo

Autoridades espanholas prenderam, em diferentes regiões do país, cinco membros de uma quadrilha de falsificadores responsável por forjar quadros de Pablo Picasso e Benjamín Palencia. Em paralelo, interceptaram ainda um sexto homem que tentava negociar uma obra supostamente feita por Leonardo da Vinci.

Henri Cartier-Bresson
O pintor Pablo Picasso registrado fora de foco, de propósito, pelo fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson, em 1967 - Henri Cartier-Bresson/Henri Cartier-Bresson

As prisões aconteceram em Albacete, Valência e Madrid, segundo o jornal espanhol El País. A operação é fruto de uma investigação que teve início em janeiro, de acordo com a Unidade de Patrimônio da Polícia Nacional em Valência.

Questionados sobre a veracidade das obras, os membros da quadrilha disseram se tratar de herança, fato rapidamente rejeitado pelas autoridades, que já investigavam o caso.

São elas, entre os trabalhos supostamente feitos por Picasso, o retrato de uma mulher, que seria comercializado por cerca de 10 milhões de euros, ou R$ 60 milhões; uma outra obra no valor de 3 milhões euros, ou R$ 18 milhões, e o que seria o desenho "Duas Figuras e uma Pomba", por 200 mil euros, ou R$ 1,2 milhão. Para a obra de Palencia, uma paisagem, o valor pedido era de 3.500 euros, ou R$ 21 mil.

Já o homem responsável pela falsificação de Da Vinci já havia sido interceptado pela polícia há dois anos, na fronteira entre a França e a Itália, com "Retrato de Giacommo Trivulzio", suposta pintura do mestre italiano.

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