Descrição de chapéu Festival de Veneza

Lady Gaga 'desaprendeu a cantar' para interpretar Arlequina, par de Coringa

A cantora disse que os números musicais do filme foram feitos ao vivo e ela teve de adaptar a sua voz à personagem

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São Paulo | AFP

Lady Gaga confessou, nesta quarta-feira (4), que teve que "desaprender a cantar" para o seu papel como par romântico do Coringa em "Coringa: Delírio a Dois", a segunda parte do filme dedicado ao personagem, repleto de performances musicais e apresentado em competição em Veneza.

"Trabalhamos muito na forma como cantamos. Para mim foi, de certa forma, como desaprender a cantar, esquecer como respirar e deixar a música emergir totalmente do personagem", declarou a grande estrela do pop em entrevista coletiva antes da estreia oficial.

Lady Gaga em cena de 'Coringa: Delírio a Dois', exibido no Festival de Veneza
Lady Gaga em cena de 'Coringa: Delírio a Dois', exibido no Festival de Veneza - Divulgação

"Coringa: Delírio a Dois" é a continuação do filme que ganhou o Leão de Ouro da Mostra em 2019, e que rendeu o Oscar de Melhor Ator para Joaquin Phoenix.

Nesta segunda parte, os fãs acompanham a aparição da namorada do Coringa, Harley Quinn, e diversas surpresas. Ambos executam diversos números musicais e danças, juntos ou sozinhos.

"Inicialmente pegamos algumas referências, Frank Sinatra, esse tipo de lenda", explicou Phoenix.

"Eram músicas que Arthur (o personagem do Coringa) poderia ter cantado quando era pequeno, com sua mãe", acrescentou o diretor do filme, Todd Philipps, que também dirigiu a primeira parte.

"Tentei imitar esse tipo de som. Mas pensei, 'Espere um minuto, Arthur não é isso'", explicou Phoenix.

"E ela me disse: ‘vamos cantar ao vivo’. E eu respondi: ‘não, de jeito nenhum'", revelou o ator, rindo, ao lado de Lady Gaga.

"Mas então fizemos isso, porque era a única maneira. Todas as apresentações foram ao vivo" durante as gravações, explicou ele.

"Coringa" foi um dos filmes de destaque de 2019, uma reinterpretação muito sombria do arqui-vilão de Gotham City.

"Há muito mais expectativa com a segunda parte do que com a primeira, então há uma sensação de nervosismo", admitiu Phillips.

"Os filmes tendem a ser um espelho da sociedade. Acho que na época parecia muito adequado. Mas em termos deste filme (...) queríamos correr riscos e a questão era: o que poderíamos fazer de realmente diferente, faça algo tão surpreendente quanto a primeira parte", acrescentou.

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