Rock in Rio tem brinquedos sem filas como resultado do agendamento via aplicativo

Tirolesa e roda-gigante precisam de reservas antecipadas para evitar transtornos observados em outras edições do festival

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Rio de Janeiro

Clássico do Rock in Rio, as filas dos brinquedos, que antes levavam horas, agora duram minutos. A edição de 2024 do festival, que começou nesta sexta-feira (13), repetiu as mudanças já realizadas em 2022 na forma de acesso a atrações como tirolesa e roda-gigante.

O acesso aos brinquedos só é possível a partir de agendamento através do aplicativo do Rock in Rio. O aplicativo, contudo, possui georreferenciamento e só funciona nos arredores do festival. Isso acontece para evitar que pessoas que não estejam no festival façam reserva de horário.

Milhares de pessoas comparecem ao dia de teste do Rock in Rio 2022
Rock in Rio, em 2022 - Folha/Ana Cora Lima

Com o aplicativo aberto e o GPS ativado, o público consegue reservar horários a cada 15 minutos. A ferramenta também permite comprar comidas e bebidas para retirada em filas preferenciais.

Na roda-gigante, a fila de espera tem durado no máximo 40 minutos, segundo Daiane Martins, assistente de produção que trabalha pela segunda vez no acesso ao brinquedo. Ali, a fila não passa de 140 pessoas, capacidade máxima do brinquedo.

"Apesar de ter facilitado o trabalho, muitas pessoas ainda chegam com dúvidas porque esse agendamento prévio não foi tão divulgado", afirma Daiane.

Na tirolesa, grupos de três pessoas entram por vez. O agendamento também é feito pelo aplicativo, mas o interessado precisa se apresentar em frente ao brinquedo para gerar a reserva.

Localizada em frente ao palco Mundo, a tirolesa é o único brinquedo que depende do humor do artista. Alguns deles barram o funcionamento do brinquedo durante o show, caso do trapper Travis Scott, que se apresenta a partir da meia-noite. A tirolesa só vai funcionar até 23h30.

"A fila diminuiu bastante, mas ainda tem muita frustração. A tirolesa é um brinquedo muito requisitado e tem capacidade menor do que os outros. Nem todo mundo vai conseguir ir", diz Robert Júnior, coordenador de acesso do brinquedo.

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