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09/01/2012 - 13h15

Morte de monge tibetano por autoimolação causa protesto na China

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DA REUTERS, EM PEQUIM

Um monge tibetano no oeste da China morreu depois de atear fogo ao próprio corpo em um protesto contra o governo. Essa é a 15ª autoimolação desde março na conturbada região do país, disse nesta segunda-feira um porta-voz tibetano exilado.

O monge Sonam Wangya ateou fogo a si mesmo em frente a uma delegacia de polícia no condado de Darlag, na província de Qinghai, no domingo, para protestar contra a falta de liberdade religiosa, disse o porta-voz da Administração Tibetana Central, Thubten Samphel, em um comunicado por email.

A agência de notícias oficial chinesa, a Xinhua, confirmou a morte.

A Rádio Free Asia disse em um relato anterior que o monge, que tinha por volta de 40 anos, bebeu querosene, espalhou o combustível no corpo e então ateou fogo a si mesmo enquanto pedia o retorno do líder espiritual tibetano exilado, o Dalai Lama.

Ele morreu no local e seu corpo foi levado pela polícia, disse o relato, citando fontes não identificadas.

O ato de desafio fatal pelo monge de alto escalão --chamado de um "Buda Vivo", segundo a agência de notícias Xinhua-- segue-se a duas outras autoimolações perto do monastério de Kirti, na província de Sichuan, na sexta-feira.

Acredita-se que pelo menos oito dos 15 tibetanos que se imolaram nos últimos 10 meses - a maioria deles, monges budistas - tenham morrido.

O porta-voz para o governo tibetano no exílio em Dharamsala, na Índia, disse que milhares protestaram no domingo na região da província de Qinghai, que faz fronteira com a região do Tibete, exigindo que as autoridades devolvam o corpo.

""Devido à posição dele como líder espiritual local, aproximadamente 2.000 tibetanos fizeram uma vigília à luz de velas pedindo às autoridades policiais locais que devolvam o corpo. A polícia local evitou mais tensão concordando em fazer isso", disse o porta-voz Samphel.

Segundo a Xinhua, o corpo do último monge morto, cujo nome era Nyage Sonamdrugyu, foi devolvido a parentes.

 

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