Se no século 20 a vida da rainha da Inglaterra, Elisabeth 2ª, inspira livros, filmes e séries, no século 19 era outra nobre de nome Elisabeth quem capturava a imaginação de muitos pela Europa.
De origem bávara, Elisabeth se tornou imperatriz da Áustria e rainha da Hungria ao se casar com o Imperador Francisco José, que era seu primo.
A vida da imperatriz, conhecida por sua beleza, voltou a ser objeto de intenso interesse mais de 50 anos depois de sua morte, em 1955, com o lançamento de um romântico filme que tinha como título seu apelido: “Sissi”.
Estrelado pela austríaca Romy Schneider, “Sissi” tornou-se uma trilogia, com dois filmes subsequentes contando a história da vida da imperatriz, ainda que tomando diversas liberdades históricas.
É fato que Sissi gostava de passar tempo no palácio de Gödöllő, na Hungria, país onde nasceu sua quarta filha, Marie Valerie. O palácio foi um presente do país ao imperador e à imperatriz por ocasião da coroação deles como monarcas da Hungria, em 1867.
Elisabeth não gostava do ambiente da corte em Viena, onde ademais a influência de sua sogra era sufocante, e teria encontrado na Hungria um entorno mais agradável –em Gödöllő ela podia caminhar e cavalgar, como gostava de fazer, em relativa paz.
A relação da imperatriz com a Hungria fez com que ela fosse vista com carinho pelos húngaros, que a homenagearam com monumentos, memoriais e parques pelo país.
A vida de Elisabeth e principalmente sua relação com a Hungria são tema de uma exposição na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, em São Paulo, realizada pelo consulado da Hungria em parceria com a fundação.
Os painéis com fotos e textos que compõem a exposição podem ser vistos a partir desta quinta-feira (13) na fundação, e a partir de maio de 2019 em estações na linha amarela do Metrô da cidade.
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