Militar dos EUA morre após atear fogo em si mesmo ao lado da embaixada de Israel

Informações iniciais apontam que ele fazia um protesto contra ações de Tel Aviv na Faixa de Gaza na capital Washington

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Washington | Reuters e AFP

Morreu nesta segunda-feira (26) um membro da Força Aérea dos Estados Unidos que colocou fogo no próprio corpo em frente à embaixada de Israel em Washington no final de semana, segundo porta-voz da polícia local.

Membros do Serviço Secreto dos EUA nos arredores da embaixada de Israel em Washington
Membros do Serviço Secreto dos EUA nos arredores da embaixada de Israel em Washington - Mandel Ngan - 25.fev.24/AFP

Citando um oficial americano, a rede NBC informou que o homem, cujo nome não seria informado até que fosse concluída a notificação oficial a seus parentes, teria feito a ação em protesto contra a guerra Israel-Hamas.

As equipes de emergência chegaram ao local pouco antes das 13h de domingo (25) no horário local em resposta a uma ligação sobre "uma pessoa diante da embaixada de Israel", informou uma mensagem na rede social X do corpo de bombeiros da capital americana.

Quando chegaram, os bombeiros viram que o incêndio já havia sido apagado pelos agentes do Serviço Secreto, a agência responsável por proteger as autoridades políticas do país, os chefes de Estado visitantes e outras autoridades, como no caso das embaixadas.

Os bombeiros informaram que o homem havia sido levado para o hospital com "ferimentos graves e potencialmente fatais". Um porta-voz da Força Aérea confirmou à agência AFP que o homem é um integrante da ativa da instituição, mas não revelou mais detalhes.

Uma pessoa da embaixada israelense afirmou que nenhum funcionário ficou ferido no incidente e que o homem não era conhecido pela representação.

O Pentágono classificou o incidente como um "trágico evento" e disse que o secretário de Defesa, Llody Austin, acompanhava a situação.

A imprensa local informou que o homem, que estava de uniforme, aparentemente transmitia o protesto ao vivo na plataforma Twitch e teria declarado que "não será cúmplice de genocídio", antes de jogar um líquido no corpo.

Em seguida, ele ateou fogo a si mesmo, enquanto gritava "Palestina livre", antes de cair no chão. O jornal The New York Times informou que a gravação foi retirada da Twitch.

O ato ocorreu no momento em que protestos têm aumentado nos Estados Unidos contra as ações de Israel em Gaza. Washington é o principal parceiro internacional de Tel Aviv.

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