Hezbollah ataca postos militares israelenses, e Tel Aviv responde com bombardeio no Líbano

Troca de bombardeios coincidiu com o lançamento de drones e mísseis pelo Irã contra Israel no sábado

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São Paulo

O Hezbollah libanês anunciou dois ataques contra uma posição militar israelense nas Colinas de Golã em questões de horas entre sábado (13) e a madrugada deste domingo (14). O bombardeio coincidiu com o lançamento de drones e mísseis pelo Irã contra Israel no sábado.

Destroços de prédio
Pessoas se reúnem em frente a prédio destruído por ataques aéreos israelenses em vila no leste do Líbano - AFP

O grupo islâmico pró-iraniano afirmou em comunicado que lançou "dezenas de foguetes do tipo Katiusha" contra três posições militares israelenses no Golã sírio, ocupado por Israel desde 1967.

O segundo ataque teria ocorrido "em resposta às incursões noturnas israelenses contra várias cidades e localidades (...), causando vários mártires e feridos", acrescentou o movimento, que realiza ataques quase diários contra Israel há mais de seis meses, desde o início da guerra em Gaza.

Entre os alvos deste domingo pouco antes do amanhecer estão as bases militares de Yarden e Nafah.

Em resposta aos ataques noturnos do grupo xiita, porém, um porta-voz do Exército israelense, Avichay Adraee, afirmou que combatentes israelenses atacaram um "grande" centro de produção de armas do Hezbollah "nas profundezas" do Líbano.

A agência nacional de informação libanesa (Ani) diz que "o bombardeio inimigo destruiu um edifício na aldeia de Nabi Chit", no Vale do Beqa, no leste do Líbano. Um jornalista da AFP constatou no local que o prédio foi demolido.

As trocas acontecem no dia seguinte à inédita ofensiva do Irã com centenas de drones e mísseis lançados contra o território israelense. Teerã lançou o ataque em resposta ao bombardeio à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou membros da Guarda Revolucionária do Irã, em 1º de abril.

A ameaça de uma guerra aberta entre os arqui-inimigos do Oriente Médio com envolvimento dos Estados Unidos deixou a região em alerta. Washington afirmou que o país não busca conflito com o Irã, mas não hesitará em proteger suas forças e Israel.

Com AFP

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