Descrição de chapéu Guerra da Ucrânia

Rússia liberta quase 50 ucranianos em nova troca de prisioneiros

Não se sabe quantos russos foram soltos; Kremlin não comentou assunto

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Reuters

Uma nova troca de prisioneiros entre Ucrânia e Rússia realizada nesta sexta-feira (13) levou à libertação de 49 ucranianos que tinham sido capturados pelos russos em meio à guerra.

O anúncio foi feito pelo presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, no X. Ele não informou, porém, quantos prisioneiros russos foram libertados, e o Kremlin não comentou o assunto.

Ucraniano beija o solo após ser libertado pela Rússia em uma troca de prisioneiros entre os dois países - Vladislav Musiienko/Reuters

"Mais um retorno do nosso povo, algo que sempre esperamos e trabalhamos incansavelmente para alcançar", escreveu Zelenski. "Devemos trazer para casa cada um de nossos cidadãos, tanto militares quanto civis."

No Telegram, Andrii Iermak, chefe de gabinete do presidente, afirmou que havia sete civis entre os libertados.

Os demais eram integrantes do Exército, da Guarda Nacional, da polícia e do serviço de vigilância de fronteira. Segundo Iermak, alguns dos prisioneiros emancipados participaram da defesa de Mariupol, no sul, no início do conflito —o cerco de aproximadamente três meses à cidade portuária terminou com milhares de civis mortos.

Esta foi a 56ª troca de prisioneiros entre Kiev e Moscou desde o início da Guerra da Ucrânia, em fevereiro de 2022. A permuta anterior, ocorrida no último dia 24, foi uma das maiores realizadas em meio ao conflito. Na ocasião, um total de 230 detidos foi libertada, sendo 115 por Kiev e 115 por Moscou. Ambos os acordos foram mediados pelos Emirados Árabes Unidos.

A ação ocorre em um momento em que o Exército de Zelenski ocupa parte da região de Kursk, na Rússia, localizada na fronteira com a Ucrânia. Kiev afirma que suas tropas capturaram pelo menos 600 soldados russos durante a incursão, o que teria facilitado as negociações pela troca de prisioneiros.

A ofensiva, que empregou as melhores forças à disposição de Kiev, é alvo de críticas por ter enfraquecido a defesa em Donetsk, no leste. As forças russas avançaram de forma decisiva lá, e ameaçam capturar toda a região anexada ilegalmente por Vladimir Putin.

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