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Governo israelense nomeia ex-espião novo diretor de serviço de inteligência
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DA EFE, EM JERUSALÉM
O governo israelense aprovou neste domingo na reunião do conselho de ministros a nomeação de Tamir Pardo como novo diretor do serviço de inteligência israelense Mossad em substituição a Meir Dagan, que estava a oito anos no cargo.
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A decisão foi anunciada na segunda-feira passada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que realizou nesta manhã a votação na reunião dominical do gabinete, realizada de forma excepcional em Tirat Carmel, uma cidade que fica próximo do incêndio que atinge ao norte do país desde quinta-feira, em vez de em Jerusalém.
"Pardo é o homem correto para conduzir Mossad", disse na reunião o titular da Defesa, Ehud Barak, segundo um comunicado de seu escritório.
Barak louvou a "familiaridade" de Pardo com o serviço secreto no exterior, assim como sua "extensa experiência militar, responsabilidade e discrição".
Pardo tem longa carreira em unidade especial do Exército e no Mossad, corpo que abandonou em 2009 após não obter garantias do governo que seria nomeado diretor.
O próximo chefe de um dos serviços de inteligência mais conhecidos serviu na Unidade de Elite do Estado-Maior com Yoni Netanyahu, irmão do primeiro-ministro morto em 1976 durante a Operação Entebbe, e desde então é amigo da família, segundo o jornal "Ha'aretz".
Por sua vez, Dagan deixa a chefia do Mossad após ter reorganizado suas fileiras e devolvido a esse corpo de espionagem a reputação que tinha perdido por causa de uma série de operações fracassadas, entre elas a tentativa de assassinato na Jordânia do líder do escritório político do Hamas, Khaled Meshaal, em 1997.
Durante sua chefia é atribuída ao Mossad ter proporcionado a informação para o bombardeio aéreo em 2007 de uma suposta instalação nuclear no norte da Síria e, em 2009, em uma base no Sudão que supostamente servia de ponte para o envio de armas do Irã a Gaza.
Meios especializados relacionam os agentes com o assassinato em Damasco com carro-bomba do chefe do braço armado do movimento Hezbollah, Imad Mugniye, e posteriormente do general sírio Mohammed Suleiman, conselheiro de segurança do presidente Bashar al-Assad.
Mais recentemente atribui à organização do assassinato em um hotel de Dubai de um os fundadores do braço armado do Hamas, Mahmoud Al Mabhouh.
A operação deu a volta ao mundo porque os supostos autores utilizaram passaportes de vários países ocidentais.
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