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27/05/2011 - 23h02

Zelaya retorna a Honduras com esperança de retornar ao poder

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DA ANSA, EM BUENOS AIRES

O dirigente da Frente Nacional de Resistência Popular de Honduras (FNRP), Rafael Alegría, disse nesta sexta-feira que o retorno do ex-presidente Manuel Zelaya tem como objetivo "unificar o nosso povo e construir uma aliança política que nos conduza à conquista do poder político".

Em entrevista à imprensa argentina, Alegría afirmou que a volta de Zelaya ajudará a construir uma "grande coalizão para desafiar o poder político" e que o povo hondurenho está "muito alegre" por receber seu ex-presidente.

Sua volta está marcada para o sábado, às 11h locais (14h no horário de Brasília). A FRNP preparou mobilizações e festejos de boas-vindas que reunirão hondurenhos de todos os estados do país.

Zelaya foi deposto por um golpe de Estado militar em 28 de junho de 2009 e se exilou na República Dominicana.

A efetivação de seu retorno foi fruto de um longo diálogo com o atual governo, intermediado pela Colômbia e pela Venezuela, que também lideraram as negociações para a reincorporação de Honduras à Organização de Estados Americanos (OEA), da qual foi expulsa pelo mesmo episódio.

O ex-mandatário impôs como condição para seu regresso a anulação dos processos de corrupção que corriam contra ele, decisão que foi tomada no início de maio.

À rádio "La Voz de las Madres de Argentina", Alegría declarou que a situação dos direitos humanos em Honduras "é crítica" e que há "muita repressão", mas que colombianos e venezuelanos formaram o Comitê de Verificação para que funcionários fiquem atentos às possíveis violações.

O dirigente ainda denunciou que camponeses continuam sendo assassinados e que cerca de 20 professores estão em greve de fome porque seus direitos trabalhistas não estão sendo respeitados.

O atual governo de Porfirio Lobo, sucessor do ditador Roberto Micheletti, foi acusado, em reiteradas ocasiões, de repressão e perseguição política.

 

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