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27/05/2011 - 21h12

Em nota, Itamaraty lamenta morte de soldados da ONU no Líbano

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DE SÃO PAULO

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores lamentou a morte de seis soldados italianos da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) nesta sexta-feira. O comboio da ONU foi alvo de uma bomba.

A missão tenta manter a paz entre libaneses e israelenses na fronteira entre os países. A parte naval da Unifil é atualmente comandada pelo almirante brasileiro Luiz Henrique Caroli.

Sharif Karim /Reuters
Seis soldados italianos da missão de paz da ONU ficaram feridos após serem atingidos por bomba no sul do Líbano
Seis soldados italianos da missão de paz da ONU ficaram feridos após serem atingidos por bomba no sul do Líbano

"O governo brasileiro tomou conhecimento, com consternação, do ataque realizado nesta sexta-feira ao comboio de patrulha da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) na cidade de Sidon, no sul do país.

O Itamaraty condenou o ataque e enviou condolências aos familiares das vítimas, ao governo italiano e aos integrantes das Forças de Paz.

EXPLOSÃO

Uma bomba de fabricação caseira -- que continha aproximadamente 12 quilos de explosivos -- estava escondida sob o asfalto de uma estrada e detonou ao ser tocada por um dos veículos do comboio.

Dois dos quatro veículos do comboio foram atingidos. Um dos militares foi gravemente ferido e dois civis que passavam pelo local foram atingidos por estilhaços, segundo o portavoz da Unifil Neeraj Singh.

Foi o primeiro ataque dessa natureza desde 2008, quando bomba semelhante atingiu um veículo da ONU e deixou dois feridos.

Em junho de 2007, outra bomba escondida na estrada destruiu um veículo blindado de transporte de tropas, matando seis capacetes azuis espanhóis.

Mohammed Zaatari/Associated Press
Veículo da ONU atingido por mina improvisada em estrada do Líbano; seis militares italianos se feriram
Veículo da ONU atingido por mina improvisada em estrada do Líbano; seis militares italianos se feriram

Até agora nenhum grupo ou país assumiu a autoria do ataque.

O governo brasileiro estuda a possibilidade de enviar tropas para o sul do Líbano para substituir os fuzileiros italianos e trabalhar na desativação de minas e bombas de fragmentação lançadas no Líbano por Israel na invasão de 2006.

 

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