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Reino Unido admite participar de diálogo com Taleban afegão
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, reconheceu nesta quinta-feira que o país está envolvido nos "contatos" mantidos com o grupo islâmico Taleban no Afeganistão, em busca de um processo de paz.
Pouco antes, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, foi mais uma a confirmar as negociações entre os Estados Unidos e os talebans, diálogo que considerou "desagradável, mas necessário".
Hague afirmou que o processo de negociação com o Taleban, uma alternativa há muito discutida como única saída à guerra no Afeganistão, está sendo liderada pelos afegãos e que o papel do Reino Unido é assistir e facilitar.
Jim Watson/France Presse | ||
Secretária de Estado Hillary Clinton sorri durante audiência sobre Afeganistão no Senado dos EUA |
"O Reino Unido está relacionado a estes acontecimentos", assegurou o ministro em uma entrevista coletiva, ressaltando que se trata de "contatos muito preliminares".
No sábado passado (18), o presidente afegão, Hamid Karzai, foi a primeira autoridade do alto escalão a confirmar negociações diretas entre os EUA e os talebans, informação que foi confirmada no dia seguinte pelo secretário de Defesa americano, Robert Gates.
Mas, enquanto Hague disse que o processo é conduzido "pelos afegãos", Karzai assegurou que as negociações são dirigidas "pelas forças estrangeiras".
Já os talebans continuam rejeitando oficialmente qualquer negociação de paz, enquanto os 140 mil soldados ocidentais mobilizados no país permanecerem lá.
DESAGRADÁVEL
Mais cedo, Hillary defendeu a estratégia da administração Obama de negociar com o Taleban como "desagradável, mas necessária" para trazer estabilidade e segurança ao Afeganistão --principalmente no momento em que os EUA iniciam a retirada de suas tropas
Hillary disse ao Comitê de Relações Exteriores do Senado americano que a paz não pode ser alcançada no Afeganistão sem a reconciliação dos vários atores de sua sociedade.
Ela confirmou ainda um diálogo "muito preliminar" com membros do Taleban, mas ressaltou que Washington não lida com extremistas que não queiram romper seus laços com a rede terrorista Al Qaeda e apoiar a Constituição afegã, incluindo o respeito aos direitos das mulheres e minorias.
Hillary disse ainda que a história mostra que é quase impossível derrotar insurgências sem uma combinação de pressão militar e negociação.
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