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União Europeia afirma que violência na Síria "supera o aceitável"
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DA EFE
O enviado especial da União Europeia (UE) para o Sul do Mediterrâneo, Bernardino León, considerou nesta segunda-feira que o derramamento de sangue na Síria "supera o aceitável" e abriu caminho para novas sanções da comunidade internacional.
Em entrevista coletiva no Cairo após a reunião entre León e o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, o líder europeu expressou a "rejeição firme" da UE aos fatos na Síria.
"O que ocorre supera o aceitável para a comunidade internacional, porque atacar os próprios cidadãos é um assunto grave. O Exército não deve atacar cidadãos e civis", manifestou León, quem afirmou que a União Europeia e a Liga Árabe examinaram a possibilidade de adotar novas sanções contra Damasco.
O enviado especial da UE confia que o presidente sírio, "Bashar al Assad, escute a comunidade internacional, detenha os atos de barbárie que ocorrem na Síria e comece o processo de transição no país".
Durante a reunião, ambos os líderes trataram assuntos de interesse comum para a União Europeia e a Liga Árabe e abordaram a situação que atravessam os países do sul do Mediterrâneo e o papel da Europa neste período histórico.
León classificou as conversas como proveitosas e expressou sua intenção de incentivar o diálogo, a cooperação e as relações econômicas entre a UE e os países do sul do Mediterrâneo.
Arabi expressou seu pessimismo pelos eventos na Síria e lamentou os limites do sistema internacional atual para intervir em uma situação que classificou como "complicada".
O secretário-geral da Liga Árabe lembrou que o tratamento do organismo que preside - e do qual a Síria faz parte - está de acordo com as leis.
Arabi duvidou da utilidade do comunicado do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Síria em 3 de agosto que condenava os métodos do regime de Assad para reprimir a oposição.
A Liga Árabe exigiu no domingo da Síria a cessação do derramamento de sangue e seu secretário-geral aconselhou nesta segunda-feira esperar a reação do regime sírio à posição da organização pan-árabe.
"Vejamos como fica a situação depois que a Liga Árabe definir sua postura", declarou Arabi, antes de agregar que é improvável que a Liga Árabe acabe empreendendo uma guerra contra um de seus estados-membros.
Bernardino León chegou neste domingo ao Cairo para reunir-se com vários ministros egípcios e membros da sociedade civil do país para conhecer de perto como se está ocorrendo o processo de transição do Egito em direção à democracia depois da renúncia ao poder do presidente Hosni Mubarak.
Estas reuniões ocorrem a portas fechadas, embora nesta terça-feira León vá conceder entrevista coletiva para divulgar suas impressões das reuniões
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