Na contramão da desaceleração da concessão de crédito frente à taxa de juros, as administradoras de consórcio seguem em crescimento, com a categoria batendo recordes.
Em 2022, o setor alcançou 3,93 milhões de novas cotas vendidas, um crescimento de 13,6% sobre as adesões comercializadas em 2021.
De acordo com dados da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o número de novas adesões no primeiro bimestre de 2023 foi o maior dos últimos dez anos, com 637,54 mil novos contratos assinados entre janeiro e fevereiro.
Segundo Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo da Abac, o crescimento constante veio após uma queda dos números em abril de 2020 (quando foram vendidas 128,35 mil de novas cotas), pico da pandemia. Antes disso, o pior mês de vendas havia sido junho de 2014, momento de crise econômica no governo da então presidente Dilma Rousseff (2011-2016). Na época, o total foi de 152,10 mil cotas vendidas.
Na opinião de Rossi, a retomada mostra que, no contexto da crise sanitária, o consumidor passou a enxergar a modalidade como uma possibilidade de segurança.
O modelo, diz ele, impõe uma disciplina para que o objetivo seja alcançado. "Enquanto na poupança você faz um depósito, mas, em qualquer emergência, tira aquele valor, no consórcio é como se estivesse pagando um boleto. Isso possibilita que o consumidor segure os gastos."
Além disso, a modalidade ainda propicia ao consumidor uma grande flexibilidade após a contemplação, observando-se sempre as regras do Banco Central.
"Por exemplo, você está participando de um grupo destinado à aquisição de veículos automotores. Após a contemplação, você pode usar seu crédito para comprar qualquer veículo que quiser."
Atualmente, o segmento de veículos automotores, que inclui de carros de passeio a automóveis utilitários, é o que mais se destaca entre as aquisições. São 9,5 milhões de participantes ativos. Em segundo lugar vêm os imóveis, com quase 1,5 milhão de participantes.
A Porto foi eleita pelo quarto ano consecutivo a melhor empresa de consórcios de São Paulo pelo público entrevistado pelo Datafolha, com 7% das menções.
Para Marcos Loução, CEO da Porto Bank, um dos diferenciais do consórcio é a flexibilidade na escolha de diferentes planos de pagamento. "Há ainda uma menor taxa de juros, o que ajuda na economia a longo prazo", afirma.
Além dos consórcios para imóveis, automóveis, bicicletas e veículos pesados, a Porto conta com opções de crédito para a aquisição de placas solares por pessoas físicas e jurídicas.
"Com elas, é possível ter benefícios como valorização do imóvel, redução da conta de energia elétrica e colaboração com o meio ambiente", diz.
De acordo com o CEO, os mais de 33 mil corretores da empresa são outro diferencial frente à concorrência.
"Acreditamos que o desenvolvimento desses profissionais, o acesso às informações e a busca pelas melhores oportunidades do mercado tenham sido os principais motivos de destaque da Porto na categoria de consórcios", afirma.
PORTO BANK
7% das menções
Fundação 1945
Unidades 55 sucursais e escritórios regionais no Brasil
Funcionários 13 mil funcionários, 13 mil prestadores e 33 mil corretores parceiros
Lucro líquido R$ 555,6 milhões
Crescimento (2022) 87,6% maior que em 2021
Acreditamos que o desenvolvimento dos corretores, o acesso às informações e a busca pelas melhores oportunidades do mercado tenham sido os principais motivos de destaque da Porto na categoria de consórcios.
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