Grupos que atraem mulheres com discurso feminista, pedem pagamento para entrada e sugerem que dinheiro pode ser multiplicado por oito têm sido alvo de denúncias de diversas mulheres pelo Brasil.
Elas se dizem vítimas de um golpe, no qual chegam a pagar cerca de R$ 5 mil, disfarçado de grupo de ajuda mútua.
Os esquemas têm vários nomes, mas os mais conhecidos são Tear dos Sonhos e Mandala da Prosperidade. Em São Paulo, a Polícia Civil já investiga denúncias de que ambos sejam pirâmides financeiras. Na Bahia, a Defensoria Pública abriu um canal para ajudar mulheres que se sentiram lesadas.
As mandalas, como também são conhecidas, dizem ter o objetivo de "realizar os sonhos" das envolvidas, uma vez que as participantes podem multiplicar o dinheiro pago. Mas se defendem da acusação de pirâmide, afirmando que não há promessas de retorno financeiro e o dinheiro não é o foco do movimento.
O Café da Manhã conta a história das mandalas feministas. O episódio desta sexta-feira (12) ouve mulheres que se dizem vítimas, autoridades que investigam denúncias e quem defende a existência das mandalas como algo legal. A repórter da Folha Júlia Moura analisa o fenômeno e explica o funcionamento de pirâmides financeiras.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Maurício Meireles e Magê Flores, com produção de Jéssica Maes, Júlia Moura, Laila Mouallem, Natália Silva e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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